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Financiamento

MCTIC, CGI.br e Fapesp vão fomentar oito centros de IA e cibersegurança

Metade dos laboratórios ficará em São Paulo, o restante será espalhado pelo país. Modelo contará com dinheiro privado. Edital de convocação será publicado em 18 de dezembro.

O Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) anunciaram hoje, 12, o início de um programa de fomento a centros dedicados à pesquisa em inteligência artificial e cibersegurança.

Conforme o ministro Marcos Pontes, o projeto prevê incentivos para oito unidades. Marco Antonio Zago, presidente do conselho superior da Fapesp, explicou que metade das unidades ficarão no estado de São Paulo, embora a financiadora seja responsável pela distribuição dos recursos em todos os casos, inclusive das demais quatro unidades espalhadas Brasil afora.

O edital de convocação para que laboratórios façam sua adesão ao programa será publicada em 18 de dezembro, disseram as autoridades. O financiamento das atividades virá da pasta, do CGI.br, da Fapesp, e de empresas que poderão aderir ao programa. Ao todo devem ser destinados R$ 80 milhões em recursos, sendo metade da parceria Fapesp/MCTIC/CGI, e metade da iniciativa privada.

Para Zago, os objetivos dos laboratórios serão trabalhar em soluções práticas e promover o avanço do conhecimento básico em torno da inteligência artificial e da cibersegurança. “Por isso esperamos que tenham pesquisadores de diferentes setores, matemáticos, ciências sociais aplicadas, economia, agronomia, física”, afirmou.

Cada centro selecionado receberá R$ 1 milhão por ano do governo, enquanto as empresas participantes deverão dar outro R$ 1 milhão em contrapartida, totalizando R$ 2 milhões por unidade. Os contratos terão duração de até 10 anos (cinco anos de vigência, renováveis por mais cinco). O aporte se dará a fundo perdido.

Segundo Carlos Américo Pacheco, diretor presidente da Fapesp, os centros participantes deverão apresentar relatórios anuais de resultados, submeter-se a avaliações também de comitês científicos internacionais, entre outros requisitos.

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