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MCom confirma prazos para ampliação do projeto Amazônia Conectada

Novo trecho, de 920 km, deve ser concluído em março de 2023. Escolas devem receber wi-fi até final deste ano.
Diretor de Projetos de Infraestrutura da pasta de Comunicações, Marcus Vinicius Galletti, (Foto:Billy Boss/Câmara dos Deputados)

Representantes do Ministério das Comunicações participaram, na quarta-feira, 22, de audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o andamento da ampliação do projeto Amazônia Conectada. Durante o encontro, o diretor de Projetos de Infraestrutura da pasta de Comunicações, Marcus Vinicius Galletti, confirmou cronograma das próximas fases.

De acordo com as informações da pasta, o trecho de conexão entre Macapá (AP) e Santarém (PA), que faz parte da primeira fase, já compreende 770km, e está em fase de finalização. A próxima extensão, entre Santarém (PA) a Manaus (AM), com 920 km, tem previsão de conclusão em março de 2023.

O primeiro trecho foi custeado com recursos da União, chegando a R$ 94 milhões em investimentos. A próxima fase conta com R$ 165 milhões a serem pagos com recursos do edital de 4G.

Ainda de acordo com a pasta, os recursos para as demais etapas estão garantidos com aporte de R$ 1,3 bilhão do edital do 5G. “Não há necessidade de recursos do Orçamento da União para completar essas infovias”, afirmou Galletti.

Instalação de cabos ópticos subaquáticos fazem parte do projeto Amazônia Conectada. (Crédito: Divulgação/Ministério das Comunicações)

Escolas inclusas na Amazônia Conectada

A previsão do ministério é de conectar ainda neste ano 5,6 mil escolas à rede instalada na Amazônia. Ao todo, já houve a incorporação de 6,5 mil pontos, atendendo a 685 municípios.

Sobre o atendimento das escolas por redes de fibra óptica nas cidades, ele informou ter expectativa de que a conectividade chegue às escolas atendidas pelas redes metropolitanas “até o final de junho, no máximo início de julho”.

Avanço na região Norte

Galleti também destacou que a conclusão do backbone do Acre está prevista para 2025. Com os avanços, o diretor espera que a região se torne fronteira de investimentos no setor.

“A gente já tem notícia de que, em Rondônia, o mercado de pequenos provedores está muito aquecido, eles estão implantando redes interligando a cidade. Eu acho que o Acre será a próxima fronteira”, disse.

*Com informações da Agência Câmara.

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