Máquinas em rede privativa 5G SA permanecem conectadas em caso de congestionamento

Sidelink 5G foi um dos recursos de rede privativa móvel testados na fábrica por Claro, Qualcomm, Anatel e ABDI na fábrica da WEG em Santa Catarina

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A ABDI revelou hoje, 25, detalhes do piloto em rede privativa 5G SA que vinha realizando com Qualcomm e Claro na fábrica da WEG-V2COM em Jaraguá do Sul (SC). O resultado indicou que novas tecnologias possíveis apenas com a última geração celular contribuíram para aumento da produtividade.

Uma das tecnologias testadas, a Sidelink 5G, permitiu que as máquinas conversassem entre si diretamente, sem utilizar a rede móvel.

“Por meio da ferramenta, os dispositivos continuam se comunicando mesmo se a rede estiver congestionada ou inoperante, o que amplia a confiabilidade do processo – conforme constatou-se na WEG Drives & Controls, a comunicação entre os robôs autônomos é mantida mesmo em condições adversas de operação da rede”, diz a ABDI.

A fábrica de Jaraguá do Sul contou com um robô logístico conectado à rede para o transporte de caixas. Nesse processo, os testes em Wi-Fi e 5G apontaram uma resposta melhor do equipamento na rede de Quinta Geração, permitindo um começo mais rápido das tarefas da esteira tanto de pegar como de entregar caixas ao robô. Este, por sua vez, teve um tempo de decisão menor na rede 5G em situações de desvios de rota, em comparação com o WiFi. A melhora foi de 5,05% no tempo de resposta do robô.

Ainda na esfera robótica, o Release 16 resultou em experiências de realidades virtual e aumentada mais eficientes. A implementação do 5G permitiu melhoras significativas no delay e na qualidade da transmissão de dados de alta resolução, o que tornou a pilotagem remota do robô mais eficiente e segura.

As conclusões fazem parte da segunda fase de testes do Projeto Open Lab 5G WEG-V2COM. O projeto complementou a primeira fase do projeto (Release 15), iniciada em 2020 para avaliar o desempenho da Rede de Quinta Geração em aplicações voltadas para chão de fábrica industrial. Diferentemente da primeira, a etapa recém-concluída deu enfoque especial a testes de conectividade de dispositivos IoT (Internet das Coisas) à rede 5G.

Nos testes da rede privativa 5G SA, a maior largura de banda permitiu o uso da banda larga móvel para transmitir vídeo de alta resolução para monitorar remotamente as operações industriais, de inspeção e de manutenção. A latência extremamente baixa, abaixo de 15 milissegundos, por sua vez, atestou que as transmissões de dados acontecem de forma mais rápida, se comparadas a tecnologias anteriores, o que permite aplicações em tempo real, como robôs colaborativos e veículos autônomos.

As medições do 5G Release 16 na WEG Drives & Controls também apontaram maior capacidade da rede de suportar conexões simultâneas de grande escala, fator determinante face ao crescente número de dispositivos atualmente conectados com diferentes funções. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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