Lucro líquido da TIM salta 46,4% no 1º trimestre

Além do lucro em alta, TIM apresentou aumento das receitas em todas as frentes de negócio no 1º trimestre de 2022, com alta na receita média até no pré-pago, onde apresentou queda no número de usuários. Empresa destaca política bem sucedida de migração para controle e pós-pago.

A TIM divulgou nesta terça-feira, 3, o resultado do 1º trimestre de 2022, no qual registrou lucro líquido de R$ 405 milhões. O valor representa 46,4% mais do que o apurado no mesmo período de 2021.

A expansão no lucro da TIM no 1º trimestre de 2022 se deu a partir do crescimento da empresa em todas as frentes de negócio. A receita líquida total atingiu R$ 4,72 bilhões, crescendo 8,9%.

A companhia teve aumento das vendas no serviço móvel, no serviço fixo e na plataforma de usuários – braço de investimento que contém as participações em negócios financeiros, de educação e de publicidade móvel.

A receita com rede móvel continua como carro chefe, com faturamento de R$ 3,9 bilhões no trimestre, alta de 8,6% sobre o mesmo período do ano passado. A empresa experimentou aumento nas receitas com pós-pago de 8,2% ano a ano. No pré-pago, a receita voltou a crescer, após sucessivas quedas: alta de 3,2%.

Segundo a TIM, no pós foi bem sucedida a estratégia de migração de clientes pré e controle para pós de maior tíquete médio, a partir da oferta de serviço digitais adicionais. No pré, valeu a iniciativa de regionalização de ofertas, reestruturação de tarifas e retomada dos auxílios governamentais.

Os investimentos da operadora somaram R$ 1,32 bilhão no período, em linha com o que foi realizado na mesma época de 2021. Não houve nenhum dispêndio relacionado ao leilão da Anatel. Todo o valor foi para infraestrutura. R$ 960 milhões, para redes e implantação do 5G. Outros R$ 368 milhões, para a área de TI.

Em termos operacionais, a TIM ampliou a quantidade clientes ano a ano. No móvel, cresceu 1,15, de 51,72 milhões de acessos para 52,3 milhões. Sua base pré-paga encolheu 1,4%, em razão de desligamentos e migração de clientes para planos controle ou pós-pagos, mas ainda é a maior parcela da carteira de clientes celulares da companhia. São 29,28 milhões de clientes pré. No pós, a base cresceu 4,5%, para 23,21 milhões de acessos.

No 5G DSS, a TIM afirma ter 366 mil usuários. A cobertura com a tecnologia chegou a 15 cidades. No 4G, são 46,86 milhões de acessos, e cobertura em 4.794 cidades.

A rotatividade mensal dos clientes caiu no período. O churn passou a 3,1%, comparado com 4,1% um ano antes. A receita por usuário (ARPU) aumentou 7,6%, para R$ 27,4.

No TIM Live, a operadora cresceu 4,2%, chegando a 689 mil clientes de banda larga fixa e ARPU de R$ 91,4 (alta de 2%).

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Rafael Bucco

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