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Banda larga

LTE será usado por até 5,6 bilhões de pessoas em 2022

5G mostra potencial para adoção mais veloz, mas UIT acredita que terá papel mais importante para a internet das coisas do que para democratizar a internet.

Shutterstock_Gunnar Assmy_4G_LTENo estudo publicado hoje, 15, pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), chama a atenção o avanço da tecnologia de conexão móvel LTE. A expectativa é que ela se transforme rapidamente na principal forma de acesso à internet no mundo, com velocidade de penetração muito maior que a de similares, como a terceira geração.

A previsão, vinda da GSMA, associação mundial das operadoras de telefonia móvel, é de que, em 2022 existam 9,1 bilhões de pessoas usando conexões móveis na Terra. Desse total, 4 bilhões terão LTE. A consultoria Strategy Analitycs é ainda mais generosa: afirma que serão 5,6 bilhões de acessos LTE. Atualmente, há 1,6 bilhão de usuários LTE no planeta.

O número vai superar, em mundo, a banda larga fixa. A previsão mais longínqua estima 1 bilhão de acessos fixos à banda larga em 2019. Atualmente, são 884 milhões. O LTE só não será mais popular que a própria internet, já que está terá 4,67 bilhões de acessos em 2021. A quantidade de smartphones em uso vai quase dobrar, saindo dos atuais 3,9 bilhões, para 6,5 bilhões em 2022.

O ritmo de adoção da quarta geração será quase duas vezes mais rápido que do 3G. Em 5 anos de vida, o LTE obteve 100 milhões de assinantes, enquanto o 3G conseguiu pouco menos de 50 milhões. O 5G, ainda uma promessa, deve ser lançado em 2020, com 2 milhões de acessos, e crescer a 116 milhões de acessos em 2022 – aparecendo com potencial para desbancar a velocidade de adoção vista com o 4G. A aposta, no entanto, é que a quinta geração seja mais usada para conectar objetos do que pessoas.

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