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LG: funcionários voltam ao trabalho e sindicato ainda espera por novos produtos

O acordo é  87,5% maior do que a proposta inicial feita pela LG.
Guto Rezende/ Sindmetau

Um acordo indenizatório de R$ 37,5 milhões não só foi aceito como já resultou na volta dos funcionários da LG ao trabalho. O valor é  87,5% maior do que a proposta inicial feita pela LG, que era de R$ 20 milhões.

O valor individual das indenizações vai de R$ 12 mil a R$ 73 mil,  calculado de acordo com o tempo de casa e o salário de cada funcionário. O acordo também estabelece pontos como pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e extensão do plano médico até 31 de janeiro de 2022, para titulares e dependentes.

O resultado da negociação visa um pacote de indenização para permitir mais tempo hábil para recolocação profissional, diz a LG, em comunicado.

No início deste mês, a empresa anunciou que transferiria sua linha de notebooks e celulares de Taubaté para Manaus, o que gerou negociações entre sindicatos e a LG, com greve de funcionários. A fabricante alega que na capital do Amazonas terá incentivos fiscais, o que não ocorre no estado de São Paulo.

Mesmo assim, a empresa irá manter em Taubaté o setor de call center/service, que conta com cerca de 300 trabalhadores, o que dá esperanças para expansão .

“Cobramos que a LG, ao trazer novos produtos para o Brasil, priorize Taubaté. Que ela procure o sindicato para construir mecanismos para gerar novos empregos na LG”, afirma Claudio Batista, presidente do Sindmetau (Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região).

 

 

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