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Kassab: fake news não atinge só eleitores

O presidente do TSE, Luiz Fux, disse que o tribunal está municiado para enfrentar as notícias falsas
Shutterstock/RoyStudio

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, disse que o Brasil precisa se preparar  e criar instrumentos para enfrentar as fake news durante o período eleitoral. Ele participou, nesta quarta-feira (20), do seminário “O Impacto Social, Político e Econômico das Fake News”, promovido pela Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), em Brasília.

“Hoje, a questão das fake news atinge todos os brasileiros, não só os eleitores. Todos são vítimas de notícias falsas”, afirmou Kassab, acrescentando que o seminário da Abratel é um passo importante na busca de soluções para combater o problema. Para o ministro, a contribuição dos meios de comunicação é fundamental.

Kassab também destacou a atuação do Tribunal  Superior Eleitoral (TSE) para enfrentar os impactos das notícias falsas nas próximas eleições. “Somos solidários e queremos trazer nosso apoio como governo, como partido e como eleitor.”

A Secretaria de Políticas Digitais (Sepod) do MCTIC já sugeriu ao TSE a adoção de algumas medidas que podem contribuir para evitar a disseminação de fake news nas eleições de 2018.

Na abertura do seminário, o presidente do TSE, ministro Luiz Fux, afirmou que o tribunal está municiado para enfrentar as notícias falsas durante o período eleitoral e vai atuar mais preventivamente do que repressivamente. “Contamos com o apoio dos mais importantes segmentos na prevenção e repressão das fake news”, garantiu Fux, ao citar o trabalho colaborativo com órgãos do governo, Polícia Federal, Ministério Público Federal, além de partidos políticos e profissionais de marketing que vão atuar na campanha.

De acordo com o presidente do TSE, as fake news poluem o ambiente democrático e causam um dano irreparável. “Queremos que a sociedade brasileira, nestas eleições, dê uma demonstração de ética, de moralidade e de voto consciente, que se baseia na lisura informacional.” (assessoria de imprensa). 

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