IPV6 para IOT e M2M tem apoio de grandes e pequenos operadores

Conforme a nova proposta de regulação da Anatel, Internet das Coisas e comunicação Máquina a Máquina não serão obrigadas a usar os números de telecomunicações tradicionais, mas sim a identificação da internet.

A proposta do novo regulamento de Recursos de Numeração, que foi debatida hoje, 06, em Live do Tele.Síntese, contou com o apoio da Claro e da Abrint (entidade que representa os ISPs) no que se refere ao estímulo para a implantação da Internet das Coisas (IoT) no país.

Conforme as novas regras, que ainda passarão pela aprovação definitiva do Conselho Diretor da Anatel, esses dois serviços deixariam de usar os números tradicionais de telecomunicações, no padrão UIT, e passariam a usar a identificação numérica da Internet, que está atualmente com a versão do IPV6.

Para Basílio Perez, diretor da Abrint e para Monique Barros, diretora de Regulatório da Claro, essa alteração irá permitir o surgimento de novos modelos de negócios e a expansão da IoT e M2M no país. Segundo o superintendente de Outorgas e Recursos à Prestação da Anatel, Vinicius Caram, só serão usados recursos de numeração dos serviços de telecomunicações tradicionais se a operadora quiser prestar o serviço de voz na conexão máquina-a-máquina.

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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