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Intervenção federal no Rio vai investir pesado em TICs

Com apenas mais quatro meses de prazo, saída é capacitar órgãos de segurança com sistemas digitais para combate efetivo da criminalidade no estado

Com apenas mais quatro meses de atuação, o Gabinete de Intervenção Federal na Segurança Pública no Rio de Janeiro vai investir pesado em TICs de forma a capacitar todos os órgãos do sistema para atuarem na diminuição dos índices de criminalidade, aumentando a sensação de segurança na sociedade fluminense e garantindo um ambiente seguro e estável. É o que justifica o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC), publicado nesta terça-feira (28).

O plano prevê ações como conexão e informatização de todas as unidades policiais, compra de equipamentos, entre hardware e software, e capacitação de pessoal, tudo contratado em regime de urgência, portanto, livre de licitação.

As estratégias identificadas é de implantar infraestrutura de TIC em apoio às operações das Forças de Segurança; aperfeiçoar a infraestrutura de TIC para o incremento da capacidade operativa dos órgãos; implantar melhorias necessárias para a hospedagem do Portal de Segurança no comando conjunto; implantar melhorias necessárias na Infraestrutura de TIC do comando conjunto para maior integração dos sistemas e serviços em proveito das ações de segurança pública.

Prevê ainda desenvolver um sistema unificado de chamadas de emergência; implantar melhorias da infraestrutura de TIC necessárias para a unificação dos sistemas de inteligência nas forças de segurança; implantar um sistema de vigilância e monitoramento em apoio às atividades de administração penitenciária, inclusive com instalação de bloqueadores de celulares; e capacitar pessoal interno para melhorar gerenciamento das soluções de TIC, incluindo contratadas, em apoio à segurança pública.

Os recursos para implementação dessas ações seguirão o previsto no Plano de Execução Orçamentária da Intervenção Federal, que somam R$ 1,2 bilhão. E as metas dependem desde aquisição de estações de trabalho, como de contratação de soluções de sistemas, implantação de rede de comunicação, de serviços de melhorias das redes de dados e de telefonia, soluções de proteção dos dados e de tratamento dos sistemas unificados de emergências, sistemas integrado de inteligência e de monitoramento, inclusive das unidades prisionais e de tornozeleiras e software de análise de inteligência. Todas as ações têm prazo máximo até dezembro deste ano, quando acaba a intervenção.

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