Instituto TIM apoiará soluções de universitários para problemas do pós-pandemia

São buscados projetos nas áreas de saúde, educação, geração de renda, comunicação e mobilidade.

O Instituto TIM, braço de ação social da operadora móvel, vai incentivar universitários a buscarem soluções inovadoras para os problemas que o Brasil enfrenta por conta da pandemia de Covid-19. Projetos com esse objetivo poderão participar da seleção do Academic Working Capital (AWC), que oferece apoio financeiro, técnico e de negócios para estudantes transformarem o TCC em startups de base tecnológica.

As inscrições para a sexta edição do programa vão até 19 de agosto, no site awc.institutotim.org.br. Desde 2015, o AWC apoiou o desenvolvimento de quase 150 projetos inovadores, com a participação de cerca de 400 estudantes. Na edição de 2020, entre os critérios de seleção, ganharão pontos trabalhos em áreas como saúde, educação, geração de renda, comunicação, mobilidade.

O novo edital do AWC prevê ainda que gênero e raça são critérios de desempate na seleção dos projetos. Os grupos com maior diversidade entre seus integrantes poderão ser beneficiados, o que incentiva a participação feminina e de negros no programa.

Os autores dos projetos selecionados serão acompanhados semanalmente por monitores do AWC. No fim do ciclo, participam da Feira de Investimentos, onde poderão apresentar suas soluções para profissionais do mercado e investidores-anjo. As atividades se estenderão até maio do que ano vem. Todos os workshops e mentorias desta edição serão virtuais, evitando deslocamentos e aglomerações.

Podem se inscrever estudantes de qualquer área da graduação, com iniciativas voltadas para soluções tecnológicas ou de inovação. Os grupos devem ter até quatro integrantes, todos na universidade e com pelo menos um dos membros na fase final, fazendo o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). As vagas são para jovens de todo o Brasil.

Resultados do AWC

O AWC fomentou nos últimos cinco anos mais de 30 startups. A primeira delas, a Mvisia, acaba de ser comprada por uma multinacional brasileira que atua no segmento de máquinas elétricas. A WEG deterá 51% do capital social da empresa formada no programa de 2015, enquanto os seus criadores, ex-alunos do AWC, ficarão com 49%.

Outro destaque é a SDW – Safe Drinking Water For All, startup socialtech formada em 2018, quando alunos de universidades da Bahia e Ceará se uniram no AWC para desenvolver o Aqualuz. O dispositivo que utiliza a radiação solar para tornar potável a água de poços ou cisternas levou sua idealizadora, Anna Luísa Beserra, até à ONU: a estudante baiana foi uma das vencedoras do Jovens Campeões da Terra, premiação da Organização das Nações Unidas voltada empreendedores de até 30 anos com ideias inovadoras para o futuro do planeta.

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Da Redação

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