Inmarsat entra no segmento dos satélites de órbita baixa

O programa será criado ao longo dos próximos cinco anos e exigirá investimentos de apenas US$ 100 milhões, segundo a empresa.

A operadora de satélites Inmarsat anunciou hoje, 30, sua entrada no segmento dos satélites de órbita baixa. O projeto da empresa, no entanto, é diferente dos apresentados por rivais como Startlink e OneWeb. No caso da Inmarsat, a ideia é fazer uma mescla entre satélites LEO, geoestacionários e redes 5G em terra para prover conectividade a aviões, embarcações, governos e empresas.

O projeto foi batizado de Orchestra. Segundo a empresa, uma das aplicações do sistema seria a navegação de cabotagem de embarcações autônomas, serviços de emergência para tripulações marítimas, redes privativas para governos e conexões para aeronaves.

O sistema vai utilizar uma “pequena constelação” de 150 a 175 satélites LEO (baixa órbita) que vão cobrir principalmente corredores oceânicos de aviação. Barcos ao alcance de estações 5G em solo poderão se conectar por meio dessa tecnologia móvel, ampliando a capacidade do sinal que recebem. Além disso, a atual constelação de cinco satélites geoestacionários da operadora será também acessada.

O programa será criado ao longo dos próximos cinco anos e exigirá investimentos de apenas US$ 100 milhões, segundo a empresa. Valor que não leva em conta o lançamento de futuros satélites GEO do grupo. Até 2023, a Inmarsat deve colocar no espaço mais sete satélites de alta órbita.

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Rafael Bucco

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