WDC registra lucro de R$ 25,2 milhões no 2º trimestre e prevê mais crescimento

Companhia aposta no avanço da unidade de energia solar, após fechar parceria com a Huawei

A WDC Networks fechou o segundo trimestre de 2021 com lucro líquido ajustado de R$25,2 milhões, crescimento de 89,2% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, o resultado chega a R$36,5 milhões e R$91,4 milhões nos últimos 12 meses.  

Segundo a companhia, essa melhora de resultados foi puxada principalmente por crescimento das vendas em ambos os segmentos de mercado onde a empresa atua, Telecom e Corporativo (que inclui a unidade de energia solar fotovoltaica), onde a WDC tem se mostrado particularmente bem-sucedida ao colocar em prática as estratégias desenhadas em seu plano anual.  

As vendas da WDC também apresentaram elevações significativas: R$390,8 milhões no segundo trimestre com crescimento de 68,4% ante o resultado do 2T20 e 21,2% na comparação com o 1T21. No acumulado do ano a companhia atingiu o recorde com R$713,2 milhões, crescimento de 71,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.  

A margem EBITDA, no entanto, recuou 18,8%, passando de 30,5% para 24,7%. A WDC realizou IPO no dia 26 de julho na B3, arrecadando e R$450 milhões e emissão de 19.400.000 novas ações. 

Avanços

A WDC Networks prevê mais crescimento com o aluguel de tecnologia como serviço (TaaS), alta de backbone, recuperação do mercado corporativo, com o aumento da vacinação contra a Covid-19 e a possibilidade de fornecer produtos para grandes usinas de energia solar, após fechar parceria com a Huawei Solar.

Porém, há uma preocupação, a dificuldade de obter insumos diante da escassez mundial. “Além da falta de chips, por exemplo, o preço do container marítimo subiu muito e essa situação deve se prolongar ao longo do ano”, afirmou o CEO da companhia, Vanderlei Rigatiere, em conferência com analistas nessa terça-feira, 17. 

Rigatiere afirmou que os bons resultados vêm sendo sustentados na maior parte (58%) pela área de telecomunicações, com o aluguel de produtos tecnológicos, como data centers e redes. Segundo ele, a entrada das redes neutras e o movimento de consolidação no mercado de ISP têm repercutido positivamente na empresa. “Com a profissionalização dos pequenos provedores a venda de TaaS aumentou significativamente”, adianta. 

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Lúcia Berbert

Lúcia Berbert, com mais de 30 anos de experiência no jornalismo, é repórter do TeleSíntese. Ama cachorros.

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