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Implementação do 5G é um dos desafios do MCom

O 5G abrirá oportunidades em telemedicina, na segurança pública, na educação, diz o ministro Fábio Faria
Futurecom 2021 Crédito: Freepik
Futurecom 2021 Crédito: Freepik

Fiscalizar a implementação do 5G junto com a Anatel, conectar escolas públicas, rodovias e municípios brasileiros, além de atrair empresas de inovação global para investir no Brasil são alguns dos desafios do Ministério das Comunicações (MCom) nos próximos anos.

Segundo o ministro das Comunicações, Fábio Faria, nesta segunda-feira, 8, “o leilão foi muito positivo, em razão do seu valor econômico de R$ 47,2 bilhões”. A estimativa do governo federal era de arrecadar R$ 49,7 bilhões. Ele também destacou alguns pontos do certame.

“O fato de ser um leilão não arrecadatório foi uma grande novidade. Outros países vão copiar o que fizemos no Brasil. O edital inclui compromissos como 31 mil quilômetros de rodovias federais, mis de 9 mil localidades que vão receber internet, migração da banda C para a banda Ku, implantação de backhaul em municípios não atendidos”.

Segundo o ministro, o conjunto das novas aplicações já utilizadas associada à tecnologia do 5G irá transformar a economia em áreas que afetam a nossa sociedade. “Serão em três áreas diferentes: vai trazer melhor experiência de telefonia e banda larga para os serviços, inovação tecnológica na comunicação máquina a máquina: internet das coisas, soluções para cidades inteligentes, indústria 4.0, e inovação de comunicação ultra sensível na área da telemedicina, na segurança pública, na educação”.

Ao abordar a cooperação entre os ministérios para prover uma melhor estrutura para o país, Faria disse que o MCom tem muita transversalidade com os outros órgãos, a exemplo dos Ministérios da Infraestrutura, das Minas e Energia.
O governo garante que o 5G abrirá muitas oportunidades, inclusive de empregos. “As pessoas têm receio de trocar homens por máquinas, mas o 5G trará oportunidades. Vamos ampliar os postos de empregos na área de tecnologia e em telecomunicações. E outros países da América Latina vão seguir o Brasil”, revelou, durante a abertura da Futurecom Digital Week, evento que acontece online até quinta-feira, 11.

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