IBM quer lançar computador quântico comercial em 2025

O novo equipamento terá mais de 4.000 qubits, o que representa um salto de processamento em relação ao seu hardware atual de 127 qubits.
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Crédito: Freepik

A IBM  definiu para daqui a três anos a meta para o lançamento de um computador quântico pronto para o uso comercial, anunciou Arvind Krishna, presidente-executivo, Arvind Krishna. O novo equipamento terá mais de 4.000 qubits, o que representa um salto de processamento em relação ao seu hardware atual de 127 qubits.

Conforme Krishna, a tecnologia pode otimizar as frotas de caminhões de roteamento e modelar melhor os riscos financeiros. “Um computador normal quase ‘do tamanho deste planeta’ seria necessário para resolver problemas comparáveis”, disse ele.

Há anos, as empresas de tecnologia divulgam o potencial da computação quântica e seus benefícios, porém com pouca coisa a apresentar até o presente momento, além de aplicativos básicos com clientes iniciais. Os clientes da  IBM incluem Exxon Mobil e Mitsubishi Chemical.

Krishna disse está evitando alegações de que a IBM não pode cumprir, após o que chamou de erro da empresa, ao prever usos prematuros de seus serviços de inteligência artificial Watson, que entregaram resultados em saúde e outros campos mais lentos do que o esperado. Ele disse que fazer sistemas quânticos é mais difícil do que desenvolver inteligência artificial.

“Podemos ter exagerado em algumas coisas”, disse ele. “Desta vez, tentamos seguir a linha com cuidado.”

Mas Krishna afirmou que a máquina prevista para 2025 vai pelo menos começar a abrir oportunidades práticas e comerciais.

A IBM não está sozinha em sua busca. Governos e empresas em todo o mundo investirão quase US$ 16,4 bilhões de dólares em desenvolvimento quântico até o fim de 2027, de acordo com o IDC, empresa de pesquisa de mercado.

De acordo com o executivo, embora as interrupções na cadeia de suprimentos não tenham retardado os esforços da IBM, a empresa teve um impacto de 0,5% a 1% em seus negócios de hardware devido aos lockdowns na China. Com isso passou a manter agora mantém seis meses de estoque de equipamentos em vez de apenas um para combater interrupções.

(Com assessoria)

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Redação DMI

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