IBGE confirma declínio do telefone fixo, presente apenas em 24,4% dos lares

A Pnad TIC mostra também declínio na proporção de domicílios em que havia microcomputador: eles representavam 41,7%, em 2018, e 40,6% em 2019.

Em 2019, não havia telefone fixo ou móvel em 4,7% dos domicílios particulares permanentes do país (ou 3,4 milhões de domicílios), uma redução de 0.4 ponto percentual frente a 2018. A ausência de telefone manteve-se mais elevada nos domicílios nas Regiões Nordeste (9%) e Norte (8,8%), enquanto nas demais não ultrapassou 3%. Em 2019, havia telefone fixo convencional em 24,4% dos domicílios brasileiros, queda em relação ao de 2018 (28,4%). 

A Pnad TIC, divulgada nesta quarta-feira, 14, pelo IBGE, aponta que a parcela de domicílios que tinham telefone móvel aumentou de 93,2% para 94% entre 2018 e 2019. Os domicílios da área rural tinham percentual menor, se comparados àqueles da área urbana, tanto de telefone móvel (83,6% frente a 95,5%) quanto de telefone fixo convencional (6% frente a 27,2%). 

A proporção de domicílios com telefone móvel variava de 90,5% no Nordeste a 97,1% no Centro-Oeste. Já o Sudeste tinha o maior percentual de domicílios com telefone fixo convencional (35,6%), contra apenas 8% e 9,3% no Norte e Nordeste, respectivamente. 

PC e tablet 

A Pnad TIC mostra também declínio na proporção de domicílios em que havia microcomputador: eles representavam 41,7%, em 2018, e 40,6% em 2019. Nesse período, o percentual caiu de 46% para 44,8%, em área urbana, enquanto na área rural, a diminuição foi de 14,3% para 13,1%. 

De 2018 para 2019, o percentual dos domicílios em que havia tablet passou 12,5% para 11,3%. Em área urbana, esse indicador passou de 13,8% para 12,5% e, em área rural, de 3,8% para 3,3%. A grande maioria dos domicílios em que havia tablet também tinha microcomputador. 

Em 2019, o rendimento médio per capita era de R$ 789, para os domicílios que não tinham microcomputador nem tablet, e de R$ 2.183, para os que tinham pelo menos um deles.

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Da Redação

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