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Huawei amplia convênios para formação em TICs

A empresa já formou 20 mil profissionais no Brasil em dez anos e planeja formar outros 20 mil nos próximos três anos.

huawei-brasil-ciencias-intercambioCom a presença de instituições acadêmicas parceiras, autoridades do governo, estudantes premiados e clientes, a Huawei celebrou hoje (18), no Futurecom, que se realiza em São Paulo, a ampliação de convênios com universidades brasileiras na área de TICs, a assinatura de uma carta de intenção com o MEC para formação e certificação de pessoal e a seleção de 15 estudantes que serão treinados na China. Segundo Wei Yao, Ceo da empresa no Brasil, o objetivo da Huawei, com esses programas, é dividir parte de seu conhecimento acumulado com investimento de 10% de sua receita global em P&D e ajudar o Brasil a impulsionar sua área de TIC e atingir a liderança.

Entre os convênios assinados hoje, o da USP se refere à segunda fase do programa, que já envolveu a criação de um Centro de Capacitação em Recursos Humanos em Tecnologias de Internet do Futuro, incluindo Iot, Cidades Digitais e 5G. Segundo o professor Moacyr Martucci, da Escola Politécnica, nessa nova fase as tecnologias de IoT vão ser também aplicadas ao ensino. Já o convênio firmado com o Núcleo de Computação Científica (NCC) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) é uma iniciativa nova e envolve P&D em redes definidas por software para ambientes de alto volume de dados científicos.

O professor Sergio Novaes, diretor científico da Unesp, disse que o NCC atende a 400 pesquisadores de 70 núcleos de pesquisas. E que a política que desenvolve tem buscado aproximar a academia do setor privado. “Não é possível pensar em inovação sem pensar em reduzir esta distância”, afirmou. Tanto o convênio da USP como o da Unesp contam com recursos incentivados da Lei de Informática aportados pela Huawei, além de outras formas de apoio.

Rumo à China
Este é o segundo ano que a Huawei leva estudantes brasileiros à China para conhecer seu centro de P&D em Shenzhen. Só que a primeira turma foi formada por estudantes do programa do governo federal Ciência sem Fronteira, extinto agora. Ou seja, foi feita uma seleção entre jovens que já estavam na China. Neste ano, foram selecionados 12 jovens do Inatel, da PUC/RS, da USP e da Federal da Paraíba, além de três bolsistas do CNPq (remanescentes do Ciências sem Fronteiras). Essa iniciativa faz parte do programa global da Huawei “Seeds for the Future”.

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