Guerra dos consoles: 77% dos gamers topariam migrar para o cloud, diz Amdocs

Este e outros resultados estão no estudo The New Gamer Report, da Amdocs, apresentado nesta quinta, 21, por Jose Garcés Rosas, especialista em Business Inteligence da empresa para a América Latina
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A pesquisa The New Gamer Report, da Amdocs, mostra que 77% dos gamers brasileiros topariam migrar para o game clouding. O estudo foi apresentado nesta quinta, 21, por Jose Garcés Rosas, especialista em Business Inteligence da empresa para a América Latina.

O levantamento reúne dados sobre gamers brasileiros, da América Latina e dos EUA. Sobre a migração para o cloud, por exemplo, os gamers brasileiros, com 77%, têm aceitação maior que a da América Latina (75%), mas menor que nos EUA (82%).

Ainda sobre o game clouding, 79% dos gamers brasileiros apontam a opção como algo positivo e acham que vai impulsionar a indústria. São os mais otimistas. O índice da América Latina é de 73%, e dos EUA, o mais baixo. Apenas 38% dos norte-americanos acreditam que clouding game é benéfico ao setor.

Mas o que é relevante para se considerar o cloud gaming? A qualidade dos jogos online, para 56% dos brasileiros, 55% dos latinos-americanos e 39% dos norte-americanos.

O preço é o segundo item mais lembrado em termos de relevância. O curioso é que, nesse ponto, os EUA, mais ricos, dão importância maior (35%) ao valor que vão pagar. Tanto para brasileiros como para gamers da AL esse índice é de 13%.

Após todos esses pontos serem colocados em questão, 19% dos gamers do Brasil afirmaram que não vão mudar sua maneira de jogar e se manter no console, menos que os latino-americanos (26%) e os norte-americanos, mais resistentes (27%).

Perfil

Dado curioso sobre o perfil dos gamers, na pesquisa,  é a diferença de idade entre os latinos e os norte-americanos. Os EUA têm 50% dos gamers com idade acima dos 45 anos, enquanto no Brasil e na América Latina essa faixa etária corresponde a 11% e 9%, respectivamente.

Os maiores consumidores de games no Brasil têm entre 25 e 34 anos (41%). O mesmo acontece na América Latina, com índice ainda maior (47%).

Entre os gamers brasileiros, 53% são homens e 47% mulheres. A diferença é menor na América Latina (52% homens e 48% mulheres) e menor ainda nos EUA (50% / 50%).

Impacto

Sobre o potencial de Cloud Gaming com 5G, gamers da América Latina esperam um impacto maior com esta tecnologia. 69% dos brasileiros e 73% dos latino-americanos acreditam que será bom para poder jogar de qualquer dispositivo. Esse índice caiu para 53% quando a pergunta foi feita para norte-americanos.

Nos EUA, inclusive, 22% acham que o 5G não resultará em impacto algum para os games. No Brasil e na América Latina somente 3% e 2%, respectivamente, acreditam que não haverá influência.

Metaverso

O estudo também quis saber dos gamers quais podem ser as limitações para adoção do metaverso? O resultado indica que a maior preocupação é a segurança e roubo de identidade, para 51% dos brasileiros, 48% dos latino-americanos e 37% dos norte-americanos.

Ser muito caro preocupa 44% dos gamers da América Latina e 43% dos brasileiros. A preocupação com o preço é citada por 33% dos  jogadores dos EUA.

Resultados

A pesquisa com os gamers foi realizada com 1.300 entrevistas nos EUA e América Latina. Empresa com portfólio de produtos e serviços de software, a Amdocs, que no ano passado realizou levantamento sobre a intenção de se permanecer ou não no trabalho remoto após a pandemia, finaliza o estudo dizendo que “há mais diversidade do que pensava-se entre os gamers, com representatividade significativa do gênero feminino”. Também diz que “o metaverso é promissor, mas os desafios de segurança e percepção de preço devem ser abordados”.

Outra conclusão da empresa, a partir do estudo, é que os gamers esperam grandes benefícios do 5G, “mas querem jogos de qualidade, mais do que uma seleção infinita de opções”.

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José Norberto Flesch

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