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Governo inclui telecom em programa de retomada da economia

Pró-Brasil, lançado hoje, não tem ainda qualquer detalhe, no entanto. Governo diz que grupo de trabalho ainda vai estruturar o programa entre maio e julho.

O governo federal anunciou hoje, 22, um programa de retomada da economia após a pandemia de Covid-19. Batizada de Pró-Brasil, a iniciativa pretende orientar as ações do Executivo para atrair investimentos privados e mitigar impactos socioeconômicos da pandemia.

O ministro da Casa Civil, Braga Netto, fala à imprensa no Palácio do Planalto, sobre as ações de enfrentamento ao covid-19 no país (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Sem detalhes, o ministro da Casa Civil, Braga Netto, disse que o governo pretende rever o arcabouço normativo em diferentes setores a fim de melhorar o ambiente de negócios. E prometeu a realização de uma série de obras públicas e parcerias com o setor privado.

O programa será abrangente e deverá abarcar diferentes setores. Nos investimentos em infraestrutura está prevista a aplicação em telecomunicações. No âmbito da Inovação e tecnologia, o governo prevê estímulos a “cadeias digitais”, “indústria criativa” e à “ciência.

Slide da apresentação realizada pela Casa Civil hoje, 22, inclui setor de telecom no programa de retomada da economia.

O anúncio foi realizado em Brasília, pela Casa Civil. Não houve, no evento, presença de qualquer representante do Ministério da Economia. Na prática, o que se viu foi uma apresentação sem estimativas capazes de dimensionar a ação, mas cujo tom lembrou o antigo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), dos governos que antecederam o atual.

Braga Netto afirmou que as propostas ainda estão sendo estruturadas e justificou que por isso não apresentou estimativas de volume total de investimentos nem o número de empregos a serem gerados. O programa reunirá, prometeu, ações de todos os ministérios.

Segundo um cronograma apresentado, o Pró-Brasil ainda será estruturado, ao longo dos meses de maio, junho e julho, por um grupo de trabalho. Este grupo vai se reunir pela primeira vez na próxima sexta-feira, 24. Em agosto e setembro o governo vai divulgar os projetos em detalhes, que passam a ser implantados, diz, a partir de outubro.

O ministro afirmou que programa terá planejamento para os próximos 10 anos e, entre outras fontes de financiamento, disse que o governo faria gestões no Congresso para que sejam destinadas emendas parlamentares ao programa.

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