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Governo Federal fecha contrato com a Microsoft para redução de custo de licenças

Segundo o Ministério da Economia, as atualizações no contrato pouparão R$ 53 milhões por ano no Executivo

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A Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia atualizou o acordo firmado com a Microsoft. Com as mudanças, a estimativa mínima de economia é de cerca de R$ 53 milhões por ano no Executivo Federal.

O novo acordo elimina exigências de quantidade mínimas de licenças por aquisição. O desconto negociado pelo governo ficou em 17,68%. Houve ainda uma ampliação dos órgãos que poderão utilizar o catálogo. O acordo negociado viabiliza centralização de compras, o que desonera órgãos de realizarem sua própria licitação.

“Quem está comprando é o governo e, por isso, conseguimos negociar em bloco com os fabricantes. Isso garante que nenhum órgão da Administração Pública Federal pague mais que o preço estabelecido no catálogo. Além disso, com a atualização do acordo com a Microsoft, compras realizadas por grandes ministérios ou por órgãos de pequeno porte terão os mesmos benefícios”, esclarece o secretário de Governo Digital, Luis Felipe Monteiro.

Dentre os possíveis beneficiados, estão empresas públicas como o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev).

Além da Microsoft, o Ministério da Economia tem acordos firmados com a Oracle, a IBM, a VMWare, a RedHat e a Qlik. Mantém ainda catálogo de preços em produtos da Broadcom e da Adobe. Esse é o segundo ano de vigência desses acordos que visam padronizar as licitações do Governo Federal e enxugar custos.

Além dos órgãos do Governo Federal, outros entes e poderes podem aderir aos acordos firmados pelo Ministério da Economia e utilizar o catálogo de preços para cada produto de TI das empresas contratadas. O mais recente adepto ao acordo é o Tribunal de São Paulo (TJSP). Outros participantes são Supremo Tribunal Federal (STF) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

No ano passado, o ministério havia renegociado um acordo com a Microsoft e Qlink que limitava o preço máximo das companhias para licitações promovidas pelo governo federal. (Com assessoria de imprensa)

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