GAPE será responsável por analisar qualidade de conexão das escolas, diz Coimbra

O grupo também irá escolher quais escolas precisam de melhora na conectividade e sugerir soluções para cada uma delas
Crédito: Divulgação. GAPE
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Uma das primeiras funções do Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (GAPE) será traçar um diagnóstico de qualidades da conexão nas escolas do Brasil, comentou o secretário de Telecomunicações do Ministério das Telecomunicações, Artur Coimbra, hoje, 8, no Futurecom.

O GAPE deve ser criado 15 dias após o leilão 5G com a finalidade de garantir o cumprimento das obrigações de levar  cobertura para as escolas brasileiras com os recursos da faixa de 26 GHz.

De acordo com Coimbra, a parte do diagnóstico é fundamental, uma vez que as pesquisas na área não são precisas o suficiente. “Nós temos o censo escolar, que é feito pelo Inep, mas que por ser algo declaratório, acaba não sendo confiável, e a gente precisa de mais informações sobre qualidade de conexão”, afirma.

A partir do diagnóstico, o GAPE irá selecionar as escolas que não têm conectividades e aquelas cuja conectividade precisa de melhorias. Cada instituição poderá contar com diferentes soluções à depender de suas especificidades. “Têm escolas situadas a 50 metros de um cabo óptico. É questão de fazer a conexão entre os dois, custa menos de R$ 1 mil. Mas, têm escolas que estão isoladas”, exemplifica o secretário.

Ele também analisou que a 5G intensifica a tendência de aproximar operadoras de seu usuário para compreender suas necessidades. O processo não será fácil, diz, pois, essas empresas estão preparadas para fornecer serviços de massa. No entanto, a 5G deve baratear e simplificar a especialização para algumas verticais e possibilitar a extração de mais valor de serviços.

 

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Ramana Rech

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