FWA terá espaço significativo no país, concordam debatedores

Além de conectar o campo, área remotas, a rede fixa por espectro pode ser usada como redundância de infraestrutura ou para backup
Crédito: Freepik
Crédito: Freepik

O uso de redes FWA com tecnologia 5G foi tema do debate promovido nesta quinta-feira, 11, pelo Futurecom Digital Week. Para os debatedores, essa rede é complementar à fibra óptica em locais de difícil acesso. Segundo o diretor-executivo de Operações da Sky, Igor Chambon, a empresa já oferece esse tipo de rede fixa por espectro, no caso de 4G, afirma que essa rede serve para consolidar mercados, que depois serão atendidos pela fibra.

Para o Senior Director Business Development da ADVA, Anthony Magee, o uso da FWA no 5G deve ser sempre complementar até em redes de transporte, além de ser uma solução para atender o campo. Segundo ele a instalação é mais rápida, mas há problemas de custos quando é usada a faixa de ondas milimétricas (26 GHz), que têm mais capacidade, mas abrangência reduzida.

Já o diretor de Produtos da Qualcomm, Hélio Oyama, a fabricantes já desenvolveu testes com antenas de FWA que alcançam velocidades acima de 700 Mbps para um raio de 11 quilômetros. “A tecnologia é extremamente importante para o Brasil”, avalia.

O conselheiro da Anatel, Vicente de Aquino, a rede fixa por frequência terá muitas aplicações no Brasil, país continental e de locais de difícil acesso da fibra óptica, porém acredita que novos modelos de negócios serão desenvolvidos ao longo dos próximos anos. “Falta amadurecimento dessa tecnologia”, disse.

Outros usos da FWA foram apresentados por Oyama, como a conexão de alta capacidade em condomínios de luxo ou como alternativa de rede de redundância e de backup.

Avatar photo

Lúcia Berbert

Lúcia Berbert, com mais de 30 anos de experiência no jornalismo, é repórter do TeleSíntese. Ama cachorros.

Artigos: 1588