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Fusão de operadoras de celular inglesas em xeque

A O2 e a Three tentam se unir depois que as agências britânicas deram sinal verde para união da operadora de celular EE e a incumbent de serviço fixo, British Telecom.

A agência de Mercado e Competição (CMA) britânica enviou correspondência para a comissária de Competição da Comunidade Europeia, Margrethe Vestager, pedindo para que a agência maior barre a fusão que está prestes a acontecer entre duas operadoras de celular inglesas: a Three e a O2, da Telefónica, que controla no Brasil a Vivo. Para Alex Chisholm, da CMA, os remédios sugeridos pelas empresas para assegurar a fusão não são suficientes para proteger os consumidores, que perderão uma operadora de celular do mercado. Para ele, a solução seria que uma das duas operadoras tenham novos investidores, de terceiros interessados.

A Hutchison, que participa do processo de fusão, reagiu à carta da CMA lembrando que recentemente foi aprovada a fusão da maior incumbent do país, a BT, com a maior operadora de celular, a EE, criando uma empresa dominante no mercado fixo-móvel com muito menos “remédios” do que os sugeridos para as duas empresas de celular. Entre as medidas, a empresa teria se comprometido com as concorrentes Sky, Virgin, Tesco e UK Broadband do destinar 40% de sua rede para que essas empresas ocupem-na com serviços móveis.  (com agências internacionais).

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