Funbio vai gerir Floresta Viva do BNDES

Além de receber os recursos do BNDES, o Funbio fará a organização do processo de seleção pública dos projetos a serem apoiados.
Funbio vai gerir Floresta Viva do BNDES - Crédito: Freepik
Crédito: Freepik

O Funbio, Fundo Brasileiro para a Biodeversidade, será o parceiro gestor do programa Floresta Viva, voltado para programas de restauração ecológica dos biomas brasileiros, conforme anunciou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O gestor será responsável pela organização do processo de seleção pública dos projetos a serem apoiados, além de receber os recursos do BNDES e das demais instituições apoiadoras e repassá-los para os projetos contemplados, acompanhar sua aplicação e monitorar os resultados. A primeira chamada de projetos está prevista para o segundo semestre deste ano.

Gustavo Montezano, presidente do BNDES, destacou a importância do engajamento da iniciativa privada para o sucesso do programa. “É este espírito que vai mudar o Brasil: o espírito de empresas focadas no impacto social e ambiental. O resultado financeiro vem como consequência disso”, afirmou.

Segundo ele, o programa Floresta Vival é resultado do aprendizado ao longo de 30 anos do banco. “Tenho certeza de que a gente foi capaz de fazer isso por todo aprendizado que o Banco teve ao longo de 30 anos, respeitando o passado da instituição, mas com a certeza de que para caminhar para o futuro. Tem que caminhar para frente, tem que inovar.”

Lançado em novembro de 2021, o Floresta Viva é uma iniciativa voltada para a restauração ecológica de biomas brasileiros com foco na formação de corredores ecológicos e recuperação de bacias hidrográficas. A meta de investimento era de R$ 500 milhões ao longo de sete anos, com até 50% de recursos do banco.

O BNDES espera alcançar entre 16 mil e 33 mil hectares de área restaurada, com a remoção de aproximadamente 9 milhões de toneladas de carbono da atmosfera, considerando um ciclo de 25 anos de crescimento da floresta. Até março de 2022, os protocolos de intenção assinados pelas instituições com interesse em doar já ultrapassaram em R$ 100 milhões a meta inicial e agora já totalizam R$ 600 milhões.

(Com assessoria)

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Redação DMI

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