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Crédito da Oi atinge a nota mais baixa possível na escala da Fitch

Fitch rebaixa novamente nota da empresa motivada pelo pedido de recuperação judicial. Mooddy's também faz rebaixamento.

A empresa de avaliação de crédito Fitch voltou a rebaixar a nota dos títulos da Oi. A empresa tinha revisto a nota na última sexta-feira, por conta da notícia de que a tele não entrou em acordo com credores. Desta vez, motivada pelo pedido de recuperação judicial da concessionária, baixou ainda mais a nota.

Neste momento, a Fitch dá nota D aos títulos da operadora, que apenas quatro dias atrás tinham nota CCC. A nova nota, a mais baixa possível na escala da Fitch, foi atribuída aos IDRs de longo prazo em moeda estrangeiras e local da Oi, e para os debêntures locais. As notas seniores continuam com nota C.

A Fitch diz acreditar que a Justiça do Rio de Janeiro vai aceitar o pedido de recuperação judicial, e descarta a possibilidade de elevação dessa nota no curto prazo, embora destaque que alguns títulos, com vencimentos a partir de 2017, tenham mantido a nota C. É o caso de notas seniores da Telemar, que teriam entre 31% a 50% de chance de serem quitadas.

A Moody’s fez o mesmo. Baixou a nota dos créditos emitidos pela Oi e garantidos pla Telemar, e também do crédito não segurado da Oi S.A. Atribui a eles a nota “C”. O rebaixamento atinge todas as subsidiárias, como Portugal Telecom International Finance (PTIF).

Segundo a Moody’s, a Oi deve enfrentar problemas operacionais, mesmo se a recuperação judicial for aprovada. A concessionária vem apresentando redução da margem e teria um mix de produtos desfavorável na atual conjuntura econômica brasileira. Diz, ainda, que o processo resultará em perda de clientes, problemas de negociação com fornecedores e debandada de funcionários. (Com assessoria de imprensa)

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