FGTS amplia o acesso ao programa de moradia

O novo subsídio do FGTS ao programa Casa Verde Amarela favorece mais famílias e combate o déficit habitacional, hoje de 7,8 milhões de moradias.
FGTS amplia o acesso ao program de moradia - Crédito: Freepik
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O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou em conselho ontem, 10, a nova curva de desconto complemento ao programa Casa Verde e Amarela (CVA), que veio substituir o antigo programa Minha Casa Minha Vida.

A medida do FGTS promoveu uma recuperação do poder de compra dos beneficiários do programa, que estavam sendo impactados pelo forte aumento nos custos de construção e pela queda no rendimento das famílias.

A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) participou das discussões com a Secretaria Nacional de Habitação, do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), para implantação dessa nova curva e ampliação do acesso ao programa de moradia.

Conforme Luiz França, presidente da ABRAINC a aprovação da medida foi importante, mas serão necessários novos avanços.

“O aumento do subsídio permitirá que mais famílias tenham acesso o programa Casa Verde e Amarela, o que favorece o combate ao déficit habitacional, hoje na casa dos 7,8 milhões de moradias. Entretanto, novos ajustes terão de ser feitos para compensar o aumento das despesas domésticas das famílias e a própria inflação da construção, impactada pelo aumento de custos das obras”, afirmou.

Para uma família residente em Natal, no Rio Grande do Norte, e que possui renda média de R$ 1,8 mil, o desconto na entrada do imóvel passa de R$ 25.464 para R$ 32.241. Uma outra família residente na mesma cidade, mas com renda mensal de R$ 3 mil, o desconto na entrada sobe de R$ 2.953,00 para R$ 5.505,00.

Enquanto um morador residente no Rio de Janeiro, com renda de R$ 1,8 mil teria desconto de R$ 31.557 para R$ 39.956. Se a renda desse mesmo morador fosse de R$ 3 mil, o desconto dele passaria de R$3.776 para R$ 7.044.

Outro anúncio importante do Conselho Curador do FGTS diz respeito ao orçamento de descontos, que será de R$ 8,5 bi por ano de 2022 a 2024, o que deve ampliar o número de unidades contratadas em 16% neste ano, 23% em 2023 e 32% em 2024, segundo estimativas do MDR.

(Com assessoria)

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Redação DMI

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