Feninfra considera acertado pedido de vistas sobre análise do edital do 5G

Entidade diz, no entanto, que debate sobre acréscimos ao edital e Portaria do governo que mandou compradores pagarem por rede privativa federal precisa ser rápido.

A Feninfra (Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicação e de Informática) considera acertada a posição do conselheiro Leonardo Euler, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), de pedir vistas à análise do edital do 5G, na reunião do órgão sobre o tema, realizado nesta segunda-feira (1 de fevereiro).

“Devemos considerar que alguns pontos do edital proposto, bem como da portaria 1.924/2021, do Ministério das Comunicações, publicada na noite de sexta-feira, 29 de janeiro, em edição extra do Diário Oficial da União, geraram indefinições que nos impedem de analisar com profundidade o edital”, pondera a presidente da entidade, Vivien Suruagy.

Dentre as novas exigências, uma das preocupações refere-se à obrigatoriedade de implantação de uma rede privativa móvel e fixa exclusiva do governo, bem como outra sub-fluvial, na Amazônia. Também merecem avaliação mais aprofundada a aplicação de decisões relativas à Migração da banda C, e ao Release 16 (responsável por traçar o funcionamento da internet das coisas) do 3GPP (3rd Generation Partnership Project), associação global voltada à disseminação das redes 5G, além da possibilidade ou não de utilização da base da rede 4G já existente. “Todas essas análises e o diálogo sobre as questões precisam ser realizados de modo responsável, eficaz e no menor tempo possível, para que o processo seja adequado e, ao mesmo tempo, não aconteçam atrasos na implementação do leilão”, frisa Vivien.

O setor representado pela Feninfra envolve 57 mil empresas e mais de 1,2 milhão de trabalhadores, que estão sendo qualificados e aguardando a rápida liberação do leilão do 5G. “Sobretudo nessa época de alto desemprego, é fundamental que o certame resolva-se rapidamente, para que possamos impulsionar a economia do País”, conclui a presidente da entidade. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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