FED sobe juros, mas com aperto menor

A taxa dos Fed Funds subiu 25 pontos-base (pb), e os juros básicos nos Estados Unidos ficam na faixa entre 4,50% e 4,75% ao ano.
Fed sobe juros - Crédito: Freepik
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O Fed- Federal Reserve, banco Central dos Estados Unidos, diminuiu o ritmo de alta de juros e elevou a taxa básica dos EUA em 0,25 ponto percentual (p.p.) após reunião desta quarta-feira (1),  para a faixa entre 4,50% e 4,75% ao ano.

Na reunião do último mês de dezembro, a autoridade monetária já havia reduzido o compasso de alta dos Fed funds, fazendo um ajuste de 50 pontos base. Antes disso, foram quatro altas consecutivas de 75 pontos.

Hoje está sendo considerado pelo mercado financeiro como a “super quarta”, pois estão ocorrendo as decisões dos bancos centrais dos Estados Unidos e do Brasil sobre a taxa básica de juros. A decisão do Fed veio em linha com o que o mercado esperava. Agora, as atenções se voltam ao comunicado do Fed, para explicar os juros e expectativas futuras. No texto a autoridade monetária afirma que o crescimento de empregos tem sido robusto nos últimos meses. Contudo, reconhece que indicadores recentes apontam para crescimento modesto de gastos e produção. O BC americano disse ainda que a inflação continua elevada, mesmo que tenha arrefecido um pouco.

“Para determinar a extensão de futuros aumentos dentro da meta, vamos levar em consideração o aperto cumulativo da política monetária e as defasagens com que a política afeta a atividade econômica e a inflação”, anunciou o Comitê Federal de Mercado Aberto.

A nota ressalta ainda que a inflação nos Estados Unidos permanece elevada e, até retornar à meta, altas de juros ainda serão necessárias para atingir postura monetária suficiente restritiva. Nas próximas decisões, de acordo com o comunicado, os dirigentes devem avaliar principalmente condições do mercado de trabalho, pressões inflacionárias e expectativas de inflação, além de desenvolvimentos da economia americana e internacional.

Os dirigentes do Fed ressaltaram seu compromisso de atingir o emprego máximo e trazer a inflação para a meta de 2% no longo prazo. No entanto, o Comitê destaca que está “preparado para ajustar a política monetária”, caso surjam riscos que impeçam o cumprimento das metas definidas. O Comitê também anunciou que deve continuar reduzindo suas participações em títulos do Tesouro e dívidas de agências e títulos lastreados em hipotecas de agências.

(com agências internacionais). 

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Da Redação

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