Febraban diz que vazamentos do Pix não foram em bancos

O primeiro vazamento do Pix, no entanto, foi em agosto do ano passado, quando foram vazadas 414.526 chaves do Banco do Estado de Sergipe.
Febraban diz que vazamentos do Pix não foram em bancos - Crédito: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Embora o primeiro vazamento de dados do Pix, em agosto do ano passado, tenha sido no Banese, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) destacou que os casos recentes de vazamento do PIX que ocorreram nas últimas semanas não foram originados em bancos e sim em instituições de pagamento.

De acordo com a entidade, o sistema bancário confia nos mecanismos de segurança adotados pelo Banco Central, que já esclareceu o ocorrido, e possui robustas estruturas de monitoramento de seus sistemas.

A Febraban ressalta que os bancos utilizam o que há de mais moderno em termos de tecnologia e segurança da informação, sempre em consonância com as regras do produto estabelecidas pelo Banco Central. O primeiro ano de funcionamento do Pix comprova sua eficiência e segurança, com volumes significativos de transações e adesões.

O primeiro vazamento de dados do Pix, no entanto, foi o maior até agora, quando 414.526 chaves foram vazadas do Banco do Estado de Sergipe, Banese.

“A Febraban e os bancos associados têm como prioridade a segurança dos seus clientes e investem R$ 25,7 bilhões por ano em tecnologia e segurança da informação, através do monitoramento constante de suas respectivas infraestruturas”, diz a entidade em nota ao DMI.

“Os bancos sempre tiveram a preocupação com a preservação da segurança dos dados dos seus clientes e, além das regras da LGPD, estão sujeitos às regras do Banco Central e à Lei do Sigilo Bancário”, ressalta.

No dia seguinte ao vazamento do dia 3, a Febraban divulgou comunicado informando que os Bancos fortalecem regras para proteger dados pessoais de clientes. “O novo compromisso do Sistema de Autorregulação Bancária da Febraban prevê a elaboração e implementação de programas de governança em privacidade com requisitos mínimos e boas práticas”, ressaltou o comunicado.

De acordo com a entidade, os clientes do sistema bancário passarão a contar com novas normas de proteção a seus dados pessoais, em acréscimo à legislação em vigor. Aprovado em dezembro pelo Conselho de Autorregulação da Febraban, o Normativo SARB 25 estabelece princípios e diretrizes a serem adotadas pelas instituições financeiras para fortalecer a proteção dos dados pessoais dos consumidores, em conformidade à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Por Carmen Nery

 

 

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Redação DMI

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