PORTAL DE TELECOM, INTERNET E TIC

Redes sociais

Facebook e Instagram removeram 1 milhão de posts de desinformação sobre covid

As plataformas se baseiam e informações da OMS e outras autoridades de saúde para definir quais declarações de usuários constituem desinformação grave
Foto: Pixabay. Facebook e Instagram
Foto: Pixabay

Desde o começo da pandemia, o Facebook e o Instagram removeram no Brasil mais de 1 milhão de posts, comentários e stories que continham desinformação grave sobre Covid-19.

Para definir quais alegações são inverdades, a empresa recém renomeada Meta utiliza critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras autoridades internacionais de saúde. As publicações de desinformação grave contêm afirmações que colocam a vida das pessoas em risco. Isso inclui negação da existência da pandemia ou de que as vacinas contra Covid-19 podem levar à morte ou autismo. O que não é verdade.

Em paralelo, a companhia lançou o “COVID-19: Central de Informações”, que visa fornecer informações seguras e confiáveis sobre o vírus. A plataforma direciona os usuários do Facebook ao guia a partir de rótulos em posts sobre o coronavírus, vacinas e medicamentos, ou por meio de pop-ups nos feeds.

A Meta também está trabalhando com agências independentes de verificação de fatos. Quando um post é marcado como falso por uma agência de verificação de fatos parceira, a empresa reduz o alcance da publicação. A imagem também passa a ter um rótulo como falso. No Brasil, os parceiros da plataforma são Agência Lupa, Aos Fatos, AFP e Estadão Verifica.

No WhatsApp, mais de 150 organizações de saúde ao redor do mundo buscam combater a desinformação, como a  OMS (com um canal em Português). O aplicativo de conversas também dispõe de parcerias com autoridades de saúde em 45 países. Isso engloba o Ministério da Saúde do Brasil, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, o Instituto Butantan e a Prefeitura da cidade de Recife.

O anúncio vem no momento em que o Ministério Público Federal (MPF) abre um inquérito público contra o Facebook, Instagram e WhatsApp, além de outras plataformas. A investigação objetiva investigar a atuação das redes sociais e aplicativos no combate à desinformação e violência digital. (Com assessoria de imprensa)

TEMAS RELACIONADOS

ARTIGOS SUGERIDOS