PORTAL DE TELECOM, INTERNET E TIC

Tendências

Estudo da Ericsson diz que consumidor pagaria 20% mais por serviços 5G

Pesquisa ouviu 35 mil consumidores no mundo, incluindo Brasil. Também há desejo por soluções de banda larga doméstica, não apenas móvel.

Um novo estudo do braço de pesquisa de mercado da Ericsson, o ConsumerLab, identificou no consumidor de serviços de telecomunicações predisposição a pagar mais para usar redes 5G do que 4G. Conforme o material, os assinantes “comuns” disseram que aceitam gastar até 20% mais com 5G, enquanto metade dos considerados “early adopters” pagariam até 32% mais.

O material diz, ainda, que a expectativa dos usuários é o 5G alivie o congestionamento da rede urbana no curto prazo – especialmente em megacidades, onde seis em cada 10 usuários de smartphones relatam problemas de rede em áreas populosas. No Brasil reside a maior parcela de pessoas que reclamam de congestionamentos, cerca de 65%.

Eles também descartam usar 5G apenas no celular: 80% dizem querer opções de banda larga doméstica. Afirmaram ainda que com redes mais rápidas querem não apenas consumir mais vídeo, como também recorrer a realidade virtual e aumentada. Pelo cálculo da ConsumerLab, a tendência é que haja aumento de 3 horas semanas de consumo de entretenimento audiovisual com a chegada da 5G.

Com isso, explode o consumo de dados. O estudo também revela que 1 em cada 5 usuários de smartphones pode atingir mais de 200GB por mês em um dispositivo 5G até 2025. Atualmente, o consumo mensal médio mundial é de 5,8 GB.

Para elaborar esse estudo, o Ericsson ConsumerLab ouviu 35.000 usuários de smartphones com idades entre 15 e 69 anos, em 22 países diferentes. As opiniões dos participantes refletem a percepção de aproximadamente 1 bilhão de pessoas. Para obter uma perspectiva sobre o sentimento da indústria em relação ao valor de consumo do 5G, foram realizadas 22 entrevistas com especialistas, incluindo especialista do mundo acadêmico e executivos seniores que trabalham para operadoras de telecomunicações, fabricantes de celulares e chips, start-ups e think-tanks. (Com assessoria de imprensa)

TEMAS RELACIONADOS

ARTIGOS SUGERIDOS