Ericsson defende leis mais duras para a segurança cibernética

Para Eduardo Ricotta, a segurança cibernética das pessoas deve ser ampliada no país.
Eduardo Ricotta, presidente da Ericsson do Brasil e Cone Sul

Eduardo Ricotta, presidente da Ericsson para o Cone Sul da América Latina, disse hoje, 28, que a 5G “é a plataforma digital mais importante das próximas décadas” e que se forem firmadas parcerias firmes entre os setores públicos e privados, o Brasil poderá ter aceleração em áreas ainda muito carentes, como saúde e educação. Conforme os números apresentados durante a live,  45% dos postos de saúde brasileiros ainda lidam com o papel como o principal sistema de informação.

Ricotta defendeu  a necessidade de se criar leis mais duras  de segurança cibernética, principalmente com o foco na segurança das pessoas.  O executivo também ampliou o coro das operadoras de celular, para que o leilão da 5G da Anatel não seja caro. Segundo o executivo, se comparados com a renda per capta do brasileiro, os leilões de venda de espectro anteriores foram os mais caros do mundo.

Se, ao contrário, a Anatel projetar um edital cujo o dinheiro seja direcionada para a ampliação das redes e alcance da tecnologia, a estimativa da Ericsson é que haverá um incremento de recolhimento de imposto de mais de R$ 25 bilhões para o governo nos próximos anos.

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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