Dock usará criptomoedas para remessas internacionais

O uso de criptomoedas pela Dock para processar remessas internacionais acompanhará a expansão para a América Latina e Europa.
Criptomoedas ethereum e bitcoin em fundo de teclado - Crédito: Freepik
Crédito: Freepik

A Dock, que fornece infraestrutura para serviços financeiros, anunciou que começará a usar criptomoedas para processar remessas internacionais à medida que se expande para a América Latina e Europa.

O real será convertido em bitcoin e depois em outra moeda, como o dólar, e chegará aos usuários finais por meio de clientes da Dock, como a Vivo e a Natura&CO.

“Será uma maneira rápida e barata de fazer remessas”, disse Frederico Amaral, chefe de produtos e tecnologia da Dock, à Agência Reuters.

As transferências internacionais têm sido um nicho cada vez mais cobiçado por fintechs como Remessa Online e Wise, que podem vender serviços mais baratos do que grandes bancos.

Criada em 2014, após ser adquirida pelo fundo de capital de risco norte-americano Riverwood Capital, a Dock até o ano passado era nomeada Conductor.

A fintech recebeu em dezembro do ano passado a aprovação do Banco Central do Brasil para comprar a Brasil Pré-pagos (BPP), que trouxe uma licença para operar como instituição financeira.

Com a rápida expansão das transações digitais durante a pandemia, a Dock passou a intermediar bilhões de reais por dia sem poder operar diretamente no sistema financeiro. “Estávamos enfrentando problemas operacionais e financeiros”, disse Amaral. “Hoje nós ‘dormimos’ todo dia com mais de 1,5 bilhão de reais de clientes”, disse Amaral.

Com o avanço dos planos de internacionalização – a Dock comprou também em dezembro a processadora mexicana de cartões Cacao – a companhia enxergou no mercado de ativos digitais de rápido crescimento um caminho mais rápido e barato para permitir remessas de empresas e pessoas entre mercados que hoje já incluem Chile, Peru e Colômbia. Novos destinos na América Latina e na Europa devem ser incorporados em 2022.

(com Agência Reuters)

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Redação DMI

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