Desemprego cai para 9,8% em maio

O resultado ficou abaixo do trimestre móvel anterior encerrado em fevereiro, de 11,2%; e ainda inferior ao resultado de maio de 2021, 14,7%, diz IBGE.
Desemprego chega a 9,8% no tri até maio- Crédito: Freepik
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O desemprego no país ficou em 9,8% no trimestre encerrado em maio de 2022, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com a pesquisa, a taxa de desemprego ficou abaixo do registrado no trimestre móvel anterior encerrado em fevereiro, de 11,2%; e ainda inferior ao resultado de maio de 2021, 14,7%. No trimestre encerrado em abril, a taxa encontrava-se em 10,5%. A taxa de 9,8% é a menor para um trimestre encerrado em maio desde 2015 (8,3%).

No trimestre até maio, o desemprego no país atingia 10,6 milhões de pessoas na faixa de 14 anos ou mais que procuravam emprego, sem conseguir encontrar. O número aponta retração de 11,5% frente ao trimestre anterior (menos 1,4 milhão de pessoas) e queda de 30,2% frente a igual período do ano anterior (menos 4,6 milhões de pessoas).

Entre março e maio, a população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) era de 97,5 milhões de pessoas, recorde para a série histórica, iniciada em 2012. Isso representa um avanço de 2,4% em relação ao trimestre móvel anterior, encerrado em fevereiro (mais 2,3 milhões de pessoas ocupadas). Frente a igual trimestre do ano anterior, subiu 10,6% (9,4 milhões de pessoas).

Já a força de trabalho – que soma pessoas ocupadas ou em busca de empregos com 14 anos ou mais de idade – estava em 108,1 milhões no trimestre até maio de 2022, 0,8% a mais do que no trimestre imediatamente anterior (mais 897 mil pessoas), e 4,6% acima de igual período do ano anterior (mais 4,8 milhões de pessoas). Foi o maior contingente da série histórica, iniciada em 2012.

De acordo com o levantamento, a renda média dos trabalhadores subiu 0,7% no trimestre encerrado em maio de 2022. O movimento, no entanto, é classificado como estabilidade pelo instituto por estar dentro da margem de erro da pesquisa.

(Com assessoria)

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Redação DMI

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