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CPI de crimes cibernéticos faz diligência em embaixada dos EUA

Os deputados queriam saber como funciona a legislação norte-americana para mensagens instantâneas na prevenção de crimes cibernéticos.

Três deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Crimes Cibernéticos fizeram diligência à embaixada dos Estados Unidos nesta terça-feira (23) para buscar informações sobre a legislação dos estados americanos sobre o acesso a informações com provedores de internet.

Segundo o relator da área de segurança da CPI dos Crimes Cibernéticos, Rodrigo Martins (PSB-PI), a principal preocupação é sobre as formas de ter acesso a informações sobre provedores de internet e dados de serviços de troca de mensagens instantâneas para combater crimes cibernéticos.

O deputado explica que, às vezes, a justiça brasileira solicita algumas informações de determinados provedores e empresas que negam podem prestar informações. “Baseado nisso, nós queremos manter contato mais próximo para tentar essa ligação direta, fazendo com que essas empresas respondam a solicitações judiciais brasileiras que muitas vezes são negadas por elas”, informou.

Privacidade
Segundo Rodrigo Martins, os técnicos da área de segurança da embaixada afirmaram que vão enviar à comissão legislações específicas sobre as regras de privacidade de usuários de internet daquele país.

“Os Estados Unidos têm uma política de liberdade de expressão bem mais ampla do que no Brasil. E realmente temos que averiguar. Agora, sugestões foram dadas, experiências foram relatadas a nós, e eu acredito que foi produtivo e irá contribuir com o nosso relatório final”, afirmou Martins.

Além do deputado Rodrigo Martins, foram à embaixada a deputada Conceição Sampaio (PP-AM), e o deputado Rafael Motta (PSB-RN).

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