Confiante no FWA, Intelbras planeja lançar outros modelos de CPE 5G em breve

Ricardo Catuaba, especialista de produtos e negócios da fabricante nacional, indica que versão para o púbico B2C está próxima e que empresa também trabalha em modelos para uso outdoor
FWA deve ganhar outras versões de CPE 5G pela Intelbras
Tecnologia FWA deve ganhar outras versões de CPE 5G pela Intelbras (crédito: Eduardo Vasconcelos/TeleSíntese)

Primeira empresa a disponibilizar o equipamento CPE 5G no Brasil, a Intelbras planeja lançar outros modelos de roteador para a tecnologia FWA (Fixed Wireless Acces), um das promessas de conectividade da quinta geração móvel.

“Estamos trabalhando com a Qualcomm em outras versões do produto. Não vai existir um produto bala de prata. O importante é criar um portfólio que atenda a todo esse ecossistema”, afirmou Ricardo Catuaba, especialista de produtos e negócios da Intelbras, nesta quinta-feira, 23, durante o Fórum de Operadoras Inovadoras, evento organizado pelos sites Mobile Time e Teletime, em São Paulo.

A Intelbras é a empresa responsável pelo GX 3000, o primeiro CPE 5G comercializado no País. Catuaba indicou que outros modelos não devem tardar para chegar ao mercado.

“Estamos trabalhando fortemente em outras versões. Teremos uma versão nacional, feita 100% no Brasil, já está no forno. Para o público B2C, não está longe. Está mais perto do que vocês imaginam”, sinalizou o executivo, que também disse que a empresa considera lançar uma solução específica para ambientes externos (outdoor).

De todo modo, o especialista da Intelbras reconheceu que o FWA ainda precisa ser desmistificado para o grande público.

“Existe uma questão de abordagem de mercado que é como você coloca a solução para o cliente final. Ele não pode enxergá-la como mais um custo ou só uma ferramenta de acesso”, asseverou.

Monetização

Hamilton Mattias, diretor de produtos da Qualcomm, empresa que fornece a tecnologia para o equipamento comercializado pela Intelbras, disse que vê três formas de as empresas monetizarem o FWA: cobrando por velocidade, franquia ou um pacote híbrido.

Além disso, Mattias destacou que os preços podem variar bastante conforme as especificações técnicas dos equipamentos.

“Um dos aspectos é o número de bandas suportadas. O Brasil tem um conjunto de bandas, outros países têm outros. Então, a especificação do produto também influencia no preço. Se a operadora quer um equipamento que suporta todas as bandas possíveis, vai ter um preço. Se diminuir as especificações, vai ter outro”, explicou.

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Eduardo Vasconcelos

Jornalista e Economista

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