Como funciona o venture capital

O venture capital funciona através de rodadas, iniciando na Seed e entrando nas Series A, Series B, etc, dependendo do estágio da empresa.
ideias de inovação em reunião de startup - Crédito: Freepik
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O venture capital funciona através de rodadas de investimento, iniciando na Seed e entrando nas Series A, Series B, etc, dependendo do quão madura é a empresa.

Normalmente startups estão em busca de recursos para se desenvolverem, já que são novas no mercado e seu faturamento não é muito alto.

Mas além de recursos financeiros, os investidores que colocam dinheiro nessas empresas também acabam contribuindo com o know-how, participando da gestão interna e das decisões estratégicas para o seu desenvolvimento.

Qual a diferença entre venture capital e private equity?

A principal diferença entre o venture capital e o private equity é o estágio no qual a empresa se encontra no mercado.

O venture capital é voltado para as startups iniciantes e inovadoras que ainda estão começando a se desenvolver, mas que já apresentam uma boa probabilidade de crescimento e rentabilidade, enquanto o private equity foca em empresas mais maduras, em processo de reestruturação ou de expansão.

Como conseguir investimento de venture capital?

As startups mais observadas e com mais chances de conseguirem se destacar aos olhos dos investidores e fundos de venture capital são aquelas que carregam inovação em seus objetivos e que tenham um potencial de rentabilidade considerável.

A jornada da startup

Investimento-anjo: é a primeira rodada de investimentos de qualquer startup. É utilizada para testar a tese, montar o time inicial e desenvolver um MVP (minimum viable product).

Investimento Semente (Seed): gera fundos para apoiar o trabalho inicial de pesquisa, validando o mercado da empresa, além de descobrir o formato do produto e quem serão os usuários ou consumidores.

Seed: gera fundos para apoiar o trabalho inicial de pesquisa, desenvolvimento e validação de mercado da empresa, como descobrir o que o produto será e quem serão os usuários ou consumidores.

Series A: é utilizado para otimizar a base de usuários e criar novas ofertas de produtos e serviços, é uma oportunidade para dimensionar o produto em diferentes mercados.

Series B: aqui, os investidores se propõem a contribuir para escalar o negócio, ajudando a startup a expandir o alcance do mercado, no aprimoramento de processos, novas contratações e até mesmo a adquirir outras empresas.

Series C: o objetivo é acelerar a empresa em todos os aspectos, lançando-a no mercado internacional e/ou adquirindo novas companhias.

Essas são as mais conhecidas, mas seguindo a lógica, o Series D e, posteriormente, o Series E demonstram que os fundos de capital continuaram acreditando no negócio e apostando no sucesso a ponto de injetar mais dinheiro e Series G, que representa um pré-IPO.

 

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Redação DMI

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