Com Starlink, ONGs levam conectividade a escolas do Norte

Escolas em áreas remotas, incluindo indígenas e quilombolas, receberão 100 antenas Starlink e ganharão acesso à internet.

Aluno assiste a vídeo em computador conectado a internet provida pela Starlink

O Instituto Escola Conectada, ONG fundada por iniciativa do Grupo Datora (Datora Telecom e Arqia) em 2020, e a MegaEdu, organização social sem fins lucrativos, viabilizaram o acesso à internet de alta velocidade para 100 escolas desconectadas no Amazonas e no Pará pelo período de pelo menos dois anos, a partir de antenas da Starlink.

As antenas foram doadas pelo Polaris Program, programa privado para levar pessoas ao espaço e não tem relação com a empresa de Elon Musk. A implementação impactará mais de 6 mil alunos da rede pública de ensino das cidades de Moju (PA), Presidente Figueiredo, Manicoré e Itacoatiara (AM).

O projeto teve início quando o Instituto Escola Conectada, foi procurado pelo provedor Starlink por meio de uma ponte feita pela MegaEdu, para desenvolver juntos um plano de instalação em regiões com baixa densidade populacional.

Foram priorizadas escolas que se encontram em regiões isoladas, onde não há oferta de banda larga de alta velocidade. Até a chegada do projeto, as escolas eram desconectadas.

Alimentado por uma constelação de satélites de baixa órbita, a SpaceX Starlink fornece Internet de banda larga de alta velocidade e baixa latência para locais onde o acesso era caro ou completamente indisponível. O serviço está atualmente disponível em mais de 50 países.

Os desafios logísticos foram inúmeros, o que fez o projeto durar mais de 8 meses. O maior foi a chegada das antenas a Manicoré (AM). A cidade é acessível apenas por via fluvial ou aérea. Para viabilizar a instalação, foi necessário buscar um ponto de recebimento para as antenas em Manaus (AM) e depois alugar espaço em uma balsa para levar a Manicoré (AM). A partir da cidade, a prefeitura ainda precisou enviar por outro barco para as escolas.

A ONG Escola Conectada, fundada pelo Grupo Datora, tem parceria com nove provedores, sendo eles: Sumicity, Telecall, Ligue Telecom, SOW, NetCintra, Telium, EAI Telecom (Rline), Vero e agora Starlink. Já são quase 70 mil alunos impactados e mais de 200 escolas públicas conectadas. Já são 18 municípios beneficiados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Minas Gerais, Pará, Amazonas e Roraima.

Já a MegaEdu surgiu em 2021. Em 2022, apoiou mais de 5 mil escolas a se conectarem a velocidade adequada, além de atuar diretamente com seis secretarias estaduais e municipais de educação. Em nível nacional, a MegaEdu tem atuado em parceria com o Governo Federal em políticas como o 5G, Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST), e o Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC). (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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