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Com apoio do Google, Instituto RME lança programa de capacitação de mulheres

Serão investidos R$ 7,5 milhões nos próximos dois anos para ajudar mulheres e seus negócios a se recuperarem dos impactos resultantes da pandemia do COVID-19.

O Instituto Rede Mulher Empreendedora (Instituto RME), com apoio do Google.org, o braço filantrópico do Google, lança este mês o Potência Feminina, programa nacional que apoiará negócios liderados por mulheres por meio de capacitação, aceleração de negócios e capital semente.

Além do apoio a negócios, a ação visa também capacitar mulheres nos temas de empreendedorismo, empregabilidade e tecnologia. O Potência Feminina contará com uma doação de aproximadamente R$ 7,5 milhões e auxiliará diretamente mais de 50 mil pessoas pelos próximos dois anos.

As capacitações, previstas para desenvolver mais de 50 mil mulheres de 10 regiões periféricas do país, terão conteúdo técnico (ferramentas digitais e empreendedorismo) e prático (redação de currículo, por exemplo), além de noções básicas de programação. Para aplicar essas capacitações, o Instituto RME treinará tutoras locais, fornecerá computadores e internet a OSCs locais onde serão ministrados os cursos, à distância e presenciais.

Para o apoio a pequenas empresas lideradas por mulheres, o projeto Potência Feminina prevê acelerar 6.350 negócios por meio de programas presenciais e online, cuja metodologia, desenvolvida e aplicada pela Rede Mulher Empreendedora há mais de cinco anos em mais de 20 projetos, consiste no desenvolvimento de hard skills, abordando temas como comunicação, negociação, administração do tempo, gestão financeira, autoconfiança, ferramentas digitais e vendas.

Outra iniciativa do Potência Feminina é a promoção de um capital semente a 180 pequenas empresas, que receberão até R$ 10 mil para melhorias e desenvolvimento do próprio negócio, além de orientação, mentorias e acompanhamento técnico por seis meses.

Além das ações presenciais, o Potência Feminina prevê também um programa de autodesenvolvimento com o apoio de conteúdo digital, que poderá ser acessado à distância. “O autodesenvolvimento é uma oportunidade que estende o programa a outras mulheres que também precisam reformular o negócio ou se preparar para o mercado profissional”, explica Ana Fontes.

Para a participação dos parceiros, o Instituto RME realizará uma chamada pública exclusiva para Organizações da Sociedade Civil (OSCs) sem fins lucrativos de todo o país. (Com assessoria de imprensa)

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