Claro vai tirar de fontes renováveis 80% da energia que consome

O programa A Energia da Claro de uso de energia limpa vai reduzir mais de 100 mil toneladas métricas de CO2 ao ano
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Usina Várzea das Palmas (MG)

O CEO da Claro Brasil, Antonio Felix, aproveitou a reunião de final de ano com a imprensa, hoje, 14, quando fez um balanço das atividades da empresa, para fazer o lançamento do programa A Energia da Claro, que prevê retirar de fontes renováveis 80% da energia que consome em suas operações no país. O programa vai representar, de acordo com a empresa, uma redução de mais de 100 mil toneladas métricas de CO2 ao ano.

Segundo Felix, em novembro, a Claro inaugurou o primeiro complexo de usinas, criando a maior operação solar dedicada a uma empresa, nas cidades de Várzea das Palmas e Buritizeiro, em Minas Gerais. O complexo ocupa uma área de 45 hectares, que vão gerar energia equivalente ao necessário para suprir uma cidade de 250 mil habitantes.

O programa prevê o fluxo de energia de forma bidirecional, gerando energia limpa para as concessionárias do setor e obtendo, em contrapartida, compensação nas faturas mensais da Claro. Roberto Catalão, vice-presidente de Finanças da Claro Brasil, disse que se trata “de um dos maiores projetos de geração distribuídas de energia limpa do mundo e sem dúvida o maior implementado por uma empresa privada”.

Fontes diversas

A energia utilizada pela Claro será proveniente de diversas fontes renováveis: solar, eólia, hidrelétrica, biogás e cogeração qualificada. O programa reuniu diversas empresas, fornecedores e especialistas para colocar a iniciativa em pé. A primeira fazenda do complexo solar da Claro Brasil começou a operar há um ano, como projeto-piloto, em Várzea de Palmas (MG), ocupando um terço do espaço que possui hoje.

Para 2018, está prevista a inauguração de mais 20 parques solares, em diversos estados. Ao longo do próximo ano também será incorporado ao programa a energia proveniente de pequenas centrais hidrelétricas.

A Claro Brasil possui mais de 40 mil unidades consumidoras de baixa tensão, entre antenas, torres e toda infraestrutura, para atender mais de 85 milhões de clientes (pessoas, residências e empresas). “Teremos uma redução média de 30% nas despesas anuais com energia”, estima Catalão.(Com Assessoria de Imprensa)

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Lia Ribeiro Dias

Seu nome, trabalho e opiniões são referências no mercado editorial especializado e, principalmente, nos segmentos de informática e telecomunicações, nos quais desenvolve, há 28 anos, a sua atuação como jornalista.

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