Certificação de segurança precisa abranger o produto acabado, alerta a Qualcomm

Fabricante de chips já levou proposta ao GT Ciber da Anatel para que certificação não seja feita no nível dos componentes de um aparelho

A certificação de segurança para produtos de telecomunicações deve se restringir ao produto acabo, e não se estender a cada um dos componentes que o compões. Essa é a proposta defendida pela Qualcomm junto à Anatel, conforme explicou hoje, 21, Francisco Giacomini Soares, Vice-Presidente de Relações Governamentais da fabricante de chips, durante o evento virtual Abinee Tec 2021.

Para Soares, a certificação de segurança brasileira deve estar alinhada com modelos de certificação adotados em outras partes do mundo. No caso da certificação do produto acabado, e não com base em componentes, ele citou como referência o modelo que tende a ser adotado pela FCC nos Estados Unidos em relação à segurança cibernética.

“O ideal seria haver certificação em relação à segurança do produto final e não só daquele que provê [as peças]. O fabricante do módulo não pode ser responsável por falha de segurança no produto todo”, ressaltou Giacomini.

Avatar photo

José Norberto Flesch

Artigos: 281