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Claro Brasil terminará ano com 11,1 milhões de casas passadas em fibra

Daniel Hajj, CEO da América Móvil, dona da Claro, diz que empresa seguirá expandindo rede de fibra, com meta de fazer entre 1,6 milhões e 2,4 milhões de casas passadas este ano.

(crédito: Freepik)

Daniel Hajj, CEO da América Móvil, grupo mexicano dono da Claro, disse nesta quarta-feira, 26, que a operadora brasileira vai terminar 2023 com 11,1 milhões de casas passadas com fibra óptica (FTTH) para a entrega de serviços de banda larga.

A rede legada da operadora, baseada no cabo coaxial, continua atual, frisou, capaz de entregar conexões de 1 Gbps graças ao uso de tecnologia DOCSIS 3.1. A companhia começou a construir redes ópticas de acesso há “três ou quatro anos”,  falou o executivo, e no momento alcançou 9,5 milhões de casas passadas aptas a assinar serviços em FTTH.

Segundo o balanço divulgado ontem, 25, pela Claro Brasil, a rede de fibra até em casa (FTTH, ou fiber to the home) chegou a 8,7 milhões de casas passadas (HPs, ou home passed). A infraestrutura está presente em 394 municípios, com três novas cidades tendo sido integradas à rede de fibra no trimestre inicial de 2023.

Considerando o número de Hajj, significa que a tele vai construir 1,6 milhão de HPs neste ano. Levando em conta o dado do balanço, serão 2,4 milhões.

“Essa é uma das razões para nosso crescimento no Brasil em número de clientes, porque estamos entregando altas velocidades para serviços residenciais e corporativos, estamos construindo a rede e incrementando a experiência do cliente”, falou. A Claro Brasil adquiriu 46,2 mil assinantes entre janeiro e março deste ano, terminando com base de 9,8 milhões.

“Estamos fazendo um grande esforço para melhorar a satisfação junto ao consumidor e focando na sua retenção”, afirmou Hajj na conferência de resultados do primeiro trimestre com analistas do mercado financeiro.

O executivo lembrou que a fibra que traz novas receitas no mercado residencial atende também micro, pequenas e médias empresas, o que contribui para o faturamento no segmento B2B, o qual consome outros serviços de maior valor agregado. A receita da Embratel no trimestre, unidade corporativa da operadora, cresceu 4,7% na comparação com o mesmo período de 2022, com destaque para os negócios de plataformas de TI (alta de 16,4%) e mobilidade (17%).

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