BC informa que 46 mil chaves Pix são vazadas da Fidúcia

Este é o sexto vazamento de dados desde o lançamento do Pix, em novembro de 2020.
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(crédito: Freepik)

O Banco Central informou ontem, 18, que 46 mil chaves Pix foram vazadas da Fidúcia Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte Limitada foram vazados. Este é o sexto vazamento de dados desde o lançamento do Pix, em novembro de 2020.

Conforme o BC, foram vazados dados referentes ao  nome do usuário, CPF, instituição de relacionamento, agência, número e tipo da conta. Não foram expostos dados sensíveis, tais como senhas, informações de movimentações ou saldos financeiros em contas transacionais, ou quaisquer outras informações sob sigilo bancário. “As informações obtidas são de natureza cadastral, que não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras”, ressalta o regulador. 

Todas as pessoas que tiveram as chaves Pix vazadas obtidas a partir do incidente serão notificadas “exclusivamente por meio do aplicativo ou pelo internet banking” da instituição de relacionamento. “Nem o BC nem as instituições participantes usarão quaisquer outros meios de comunicação aos usuários afetados, tais como aplicativos de mensagem, chamadas telefônicas, SMS ou e-mail”, informa.

Vazamentos passados

  • O primeiro vazamento do Pix ocorreu em agosto de  2021, com o Banco do Estado de Sergipe (Banese), quando foram divulgados 414,5 mil chaves Pix.
  • O segundo vazamento aconteceu em janeiro de 2022, com a empresa Acesso Soluções de Pagamento, quando 160,1 mil clientes tiveram suas contas vulneráveis
  • O terceiro ocorreu em fevereiro de 2022, com a instituição Logbank, e afetou 2,1 mil clientes.
  • Em setembro de 2022, foi a vez da empresa Abastece Aí Clube Automobilista Payment Ltda. (Abastece Aí) com 137,3 mil clientes com suas chaves divulgadas.
  • Em setembro de 2023 o vazamento ocorreu com os dados da empresa Phi Pagamentos, com 238 chaves apropriadas.

Em todos os casos foram vazadas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.

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Redação DMI

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