Entrevistas
Furukawa aguarda Lei de Informática para ampliar investimento no Brasil
Responsável pela multinacional na América Latina, Foad Shaikhzadeh defende que a nova Lei de Informática a ser enviada pelo governo ao Congresso deve manter os incentivos fiscais até 2029, pelo menos.
Presidente da Claro defende isonomia para a Lei do SeAC, ou seu fim
O presidente da Claro Brasil, José Félix, concorda com mudança na Lei do SeAC para atender à AT&T, mas não aceita que a competição não seja isonômica. Para ele, seja Fox, HBO ou Globo, se essas empresas quiserem cobrar assinatura de TV, seja na internet ou no satélite, terão que pedir licença de SeAC. E acha que se não prevalecer a isonomia, o mercado de audiovisual estará absolutamente internacionalizado em três anos.
Presidente da Anatel dispara: “interesses casuísticos não podem confinar a internet brasileira”
O presidente da Anatel, Leonardo de Morais, em entrevista ao Tele.Síntese, resolveu soltar o verbo contra o que entende serem atitudes casuísticas adotadas por agentes de mercado – os quais ele não explicita, mas dá pistas – que defendem mudanças na Lei do SeAC (de TV paga) sem a abertura para a internet. “Querer confinar a internet aos muros da lei brasileira e apelar para os argumentos da perda da arrecadação tributária para angariar apoios é no mínimo casuístico. A legítima reclamação da carga tributária não pode ser solapada pelos interesses de plantão”, diz.
As teles brasileiras atuarão diferentes na 5G, aposta Tonisi, da Nokia
O diretor-geral da Nokia no Brasil acredita que as operadoras de telecom brasileiras irão seguir caminhos diferentes na adoção da 5G. Uma usará a tecnologia para fortalecer a banda larga fixa, outra se especializará no mercado corporativo e mais uma, no consumidor final. E prevê a atuação forte de outros segmentos industriais nesse ecossistema.
Incentivos fiscais devem ir para o software, defende Ricotta, CEO da Ericsson do Brasil
Eduardo Ricotta, presidente da Ericsson do Brasil, defende uma guinada na política de TIC brasileira, para que destine os incentivos fiscais, em forma de crédito, para o software, e não mais para o hardware. Para ele, a política tem que inserir o Brasil no mercado global. Com fabricação local da maioria dos produtos de telecom que vende, não teme tão pouco a redução do Imposto de Importação, mas espera que aconteça de forma escalonada.
5G deve acabar com gargalos da banda larga móvel, prevê analista da OpenSignal
Para Ian Fogg, analista da OpenSignal, 5G ainda não está madura, mas já entrega velocidades e estabilidade superiores que o 4G nos países onde foi implantada. Segundo ele, usar a banda de 3,5 GHz pode ser a solução para trazer a quinta geração ao país sem ter de implantar novas antenas.
Satélite da Telebras estará todo ocupado em 2020, avisa diretor comercial
O satélite da Telebras estará com toda a sua capacidade ocupada no final do próximo ano, afirma seu diretor comercial, Helcio Vieira. A diretoria defende um outro aparelho não só pela questão comercial – a vinda da 5G- como também pelo risco de não poder contar com um back up.
Afif: Vem aí “revogaço” contra a “fúria regulatória” na economia
O assessor especial do Ministério da Economia, Afif Domingos, diz que se estuda um prazo de dois anos para a validade das regras das agências reguladoras e demais órgãos, enquanto uma comissão fiscalizadora avalia a necessidade ou não de reeditá-las.
Governo fará lei de TIC para evitar retaliações da OMC e ações judiciais das empresas
A previsão consta de cronograma acertado para substituir a Lei de Informática até 31 de dezembro, com a possível troca de incentivos fiscais do IPI e outros tributos por outras alternativas, como programa de crédito, segundo Henrique de Oliveira Miguel, coordenador de Estímulo ao Desenvolvimento de Negócios Inovadores do MCTIC.
Assespro quer menor tributação aos investidores-anjo e data centers
Ítalo Nogueira, novo presidente da Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, defende menos imposto para investimento em startups e que entes públicos, a exemplo de Serpro e DataPrev, não disputem o mercado privado