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Highline adquire 79 torres da Algar Telecom

A empresa já implementou 478 novos sites este ano, somando cerca de 6.000 em todo o território nacional
Shutterstock/f11
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A Highline adquiriu 79 torres da Algar Telecom, reforçando sua atuação em 45 municípios em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Bahia. Esta operação já está aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Além da aquisição dos ativos da Algar Telecom, a empresa já implementou 478 novos sites esse ano, somando cerca de 6.000 torres em todo o território nacional. “Com o negócio, estamos dando mais um passo em nossa trajetória de expansão, tanto organicamente quanto por meio de aquisições”, afirmou Fernando Viotti, CEO da Highline. 

A Highline possui uma parceria de longa data com a Algar Telecom. Essa é a segunda transação realizada entre as empresas. A primeira foi realizada em 2017, quando foram adquiridos 125 sites.

“Estamos mantendo nosso compromisso de modernizar o mercado de telecomunicações, oferecer as melhores soluções para nossos clientes e apoiar a democratização da conectividade no Brasil”, disse Viotti.

Suporte para 5G

 Essa transação com as torres da Algar Telecom reforça o plano estratégico da empresa para suportar o crescimento do 5G. “Além de aquisições e da construção de novos sites, estamos fechando parcerias focadas no adensamento dessa tecnologia, que será crucial para as operadoras entregarem uma experiência de qualidade para os usuários”, acrescentou Carolina Vilela, diretora comercial da Highline. 

Em agosto, a Highline venceu o leilão para a compra de 8 mil torres da Oi por R$ 1,7 bilhão.  A Oi receberá de R$ 1 bilhão a R$ 1,69 bilhão pelo negócio, em duas etapas.  R$ 1 bilhão de entrada será pago com a aprovação do acordo pelos reguladores e confirmação da aquisição pela compradora.

Após 2025, as empresas entram em contrato do tipo “take or pay”, com validade de 15 anos, que pode atingir valor de até R$ 609 milhões, a depender da quantidade de torres que permanecerão no contrato.

No início deste mês a Anatel informou que iniciou análise de gestão de risco da concessão por considerar grande a quantidade de ativos reversíveis envolvidos no negócio.

 

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