Cadastro Positivo insere 4 milhões de pessoas no crédito
O Cadastro Positivo comprova seu potencial de inclusão financeira com 62% de brasileiros cadastrados, desde de sua entrada em vigor em julho de 2019. Isso significa que desse total cerca de 4 milhões de pessoas e empresas foram beneficiadas com o acesso a crédito, conforme dados divulgados pela Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC).
“Nesses quase três anos, o Cadastro Positivo vem confirmando os benefícios previstos em sua implementação, principalmente em relação à inclusão financeira. Esses dados comprovam como o Cadastro Positivo pode mudar a realidade de quem busca crédito”, disse Elias Sfeir, presidente da ANBC.
Esses 4 milhões de consumidores e empresas que tiveram sua inclusão financeira a partir da primeira consulta, segundo ele, passaram a ser visíveis no mercado de crédito devido ao Cadastro Positivo.
O levantamento comprova o potencial de inclusão financeira da iniciativa – do total de consumidores e empresas do país presentes na base de dados, 4 milhões foram beneficiados com a consulta de crédito após a entrada em vigor do novo Cadastro Positivo, em julho de 2019 – o que equivale a cerca de 3% de entrantes.
A pesquisa da ANBC mostra que São Paulo (75%), Rio de Janeiro (72%) e Distrito Federal (71%) são os estados com maior participação na base de informações de pessoas físicas e jurídicas. A entidade reúne os principais birôs de serviço do país como Serasa, Boa Vista, Quod e SPC Brasil.
No recorte por estados, a região Nordeste se destacou. Sergipe registrou o maior índice de estreantes no mercado de crédito, com 6,78%, seguido por Maranhão (5,51%) e Alagoas (4,79%).
De acordo com o executivo, consumidores e empresas que já participavam do mercado de crédito também têm sido beneficiados com o Cadastro Positivo.
“O empoderamento do tomador, possibilitado pela nota de crédito calculada considerando também os dados positivos, pode resultar em melhores condições em empréstimos e financiamentos, permitindo que se tome crédito sem prejuízo da capacidade de pagamento, o que diminui a inadimplência, impactando o spread bancário e beneficiando a economia”, concluiu.
(Com assessoria)
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