Cabestré, da Trópico, vê uso das redes open RAN a partir de 2024

Para ele, essa nova arquitetura dará independência para operadoras de pequeno e médio portes entrarem no mercado

Cabestré, da Trópico/Crédito: TV.SínteseAs redes open RAN vão decolar entre 2024 e 2025 e vão representar a independência dos pequenos e médios entrantes no mercado de telecomunicações. A previsão é do presidente da Trópico, Paulo Cabestré, keynote speaker do congresso “IoT e as redes privativas”, promovido pelo Tele.Síntese nesta quinta, 25, e sexta-feira, 26.

Segundo Cabestré, as redes open RAN preveem a virtualização de parte da estação radiobase, a banda base, e levada para nuvem. “É uma arquitetura nova, que depende de fornecedores”, disse.

O executivo discorreu sobre os casos de sucesso de redes privativas operadas pela empresa e que estão contribuindo para reduzir o deserto digital, que existe nas áreas rurais e remotas. A rede da Usina São Martinho, no campo, e da Vale, na mineração e ferrovia, são exemplos das redes implantadas pela Trópico.

Para atender ao mercado, a Trópico tem uma grande lista de parceiros, como CPGD, Oracle, Padtec, Juniper, John Deere, Valmont-Valey, Qualcomm são alguns deles, que permitem a oferta de soluções integradas. “Por dia, 1,5 bilhão de conexões passam por soluções ou equipamentos da Trópico”, disse Cabestré.

Para ele, o uso do 5G terá mais importância para as áreas urbanas e indústria 4.0. Para a área rural e zonas remotas, a tecnologia 4G, que tem maior cobertura, ainda terá quatro anos de longevidade.

“Nós temos soluções para qualquer faixa do cliente”, afirmou Cabestré. “O cliente escolhe onde será a cobertura e nós construímos a solução dedicada para isso”, completou.

O congresso “IoT e as redes privativas” continua nesta sexta-feira, 26.

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Lúcia Berbert

Lúcia Berbert, com mais de 30 anos de experiência no jornalismo, é repórter do TeleSíntese. Ama cachorros.

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