O banco BTG Pactual, de André Esteves, que estava há alguns meses parado, sem fazer qualquer especulação sobre uma possível fusão da Oi com alguma empresa de telecomunicações (operação para a qual foi contratado,) voltou aos jornais apostando mais uma vez na fusão entre a Oi e a TIM.
Conforme notícias no jornal Valor Econômico, o banco teria procurado o fundo LetterOne, do bilionário russo Mikhail Fridman, para aportar recursos na concessionária brasileira. Ao mesmo tempo, estaria conversando com a operadora italiana para a fusão das duas empresas. O bilionário declarou recentemente que teria US$ 16 bilhões para investir em empresas de tecnologia e petróleo. A capitalização da Oi seria uma condição para qualquer novo sócio ingressar na empresa e, segundo o banco, o fundo não teria interesse de se tornar o único controlador das operações, podendo dividir participação com outro ou outros sócios.
A Oi acabou de anunciar a sua bem sucedida pulverização e troca de ações ordinárias por preferenciais, o que deu um movimento de alta em seus papeis.A Oi tem uma dívida bruta de R$ 51 bilhões e líquida de R$ 34,6 bilhões e tem um valor de bolsa de menos de R$ 3 bilhões. A ideia do ano passado, de fatiamento da TIM, para a compra pelas três operadoras aqui instaladas – Vivo, Claro e Oi – foi sepultada principalmente pela desistência da Vivo, depois que comprou a GVT e que, agora, só teria interesse pela Direct TV/Sky, caso seja colocada à venda pela AT&T.
Mas, conforme o noticiário, uma das condições para essa fusão, seria a “revisão do marco legal de telecomunicações ” e o futuro das “concessões no Brasil”. Ou seja, mudanças muito grandes que sequer ainda têm uma sinalização de como serão tratadas pelo ministro recém empossado.