BTG Pactual tem lucro recorde de 72% no 1º tri

O lucro líquido do banco no período foi de R$ 2,06 bilhões, considerado o maior nível desde sua estreia na bolsa, em 2012.
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O BTG Pactual anunciou nesta segunda-feira, 9, lucro e receitas trimestrais recordes, devido a performance robusta alcançada por todas as unidades de negócios. O lucro líquido do banco chegou a 72%,  ajustado em comparação ao mesmo período de 2021, a R$ 2,06 bilhões, considerado o maior nível desde sua estreia na bolsa, em 2012.

Os resultados foram divulgados poucos dias após os acionistas do banco terem aprovado a volta de André Esteves à presidência do conselho de administração da instituição. Durante a operação Lava Jato, o executivo havia se afastado do cargo de presidente executivo e presidente do conselho por suspeita de corrupção.

A receita total no trimestre atingiu R$ 4,35 bilhões, alta de 56% anual, superando estimativas de R$ 3,76 bilhões em pesquisa da Refinitiv com analistas.

O bom resultado do trimestre foi decorrente do bom desempenho da unidade de sales & trade, que apresentou seu melhor trimestre desde 2016, com receitas disparando 82,6% a R$ 1,48 bilhão em meio a uma contribuição recorde das atividades de clientes e à alta volatilidade do mercado.

Conforme informou o BTG Pactual em comunicado, o desempenho reforça sua “capacidade de performar em qualquer cenário macroeconômico.”

O retorno sobre patrimônio médio ao ano (ROAE, na sigla em inglês), um indicador de rentabilidade, atingiu 21,5%, alta de 2,1 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e nível mais alto em seis anos.

A carteita de crédito representada avançou 4,6% na mesma comparação, atingindo R$ 111,5 bilhões e impulsionando a unidade a uma receita recorde de R$ 816,6 milhões.

Os resultados vêm poucos dias após os acionistas do BTG Pactual terem aprovado o retorno de André Esteves à presidência do conselho de administração da instituição. Ele havia deixado o cargo de presidente-executivo e presidente do conselho após ter sido preso brevemente em 2015 por suspeita de corrupção no âmbito da operação Lava Jato.

(Com Estadão e assessoria)
 
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Redação DMI

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