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Vivo vai usar elementos da Nokia em seu núcleo de rede 5G SA

Vivo contratou núcleo da rede que será implantada em 3,5 GHz da Nokia, com todos os recursos de altíssima capacidade, baixa latência e IoT massivo.

A Vivo selecionou a Nokia como provedora das funções de sinalização e controle em seu novo núcleo de rede 5G standalone (5G SA).

Os elementos de sinalização e controle, definidos pelo padrão 3GPP (NRF, SCP, NSSF, SEPP como camada de sinalização e AMF como parte do core 5G) serão parte do processo de autenticação, mobilidade dos usuários, e também responsáveis por garantir que a conexão entre a rede e os dispositivos móveis funcione nas melhores condições de latência e largura de banda.

São estes recursos que permitem a entrega de largura de banda de altíssima capacidade, com velocidades de transmissão muito maiores do que aquelas proporcionadas pela tecnologia 5G Non Standalone – NSA.

Também conferem baixa latência na comunicação, o que torna possível a disponibilização de novos serviços, a exemplo de veículos conectados e autônomos, serviços de telemedicina, sistemas de segurança, indústria inteligente, entre diversas outras aplicações;

E comunicação massiva entre máquinas (M2M), incluindo Internet das Coisas (IoT).

O acordo de contratação de elementos de núcleo 5G da Nokia também possibilita que a Vivo prossiga com a estratégia de separação entre o plano de controle e o plano de usuário que alinha com a estratégia de utilização de múltiplos fornecedores a implementação em larga escala do 5G.

A implantação do 5G SA no Brasil é mandatória para as operadoras que compraram frequência de 2,5 GHz no leilão de espectro realizado pela Anatel em novembro de 2021. A Vivo foi uma das compradoras de um lote nacional, e com isso tem o compromisso de ativar sua rede de 5G “puro” até julho de 2022 em todas as capitais de estado e no Distrito Federal.

A operadora deu lances que somaram R$ 533 milhões no certame, 90% disso transformado em compromissos de cobertura. A tele arrematou ainda faixas em 2,3 GHz e 26 GHz, que também devem ser utilizadas para redes 5G.

A utilização da faixa de 3,5 GHz depende de liberação por parte do Gaispi, o grupo formado por governo, Anatel, operadoras, emissoras de TV por satélite e empresas de satélite para supervisionar o processo de limpeza da frequência. Os trabalhos estão acelerados na EAF, entidade operacionalizadora da limpeza, que já colocou chamamentos para precificação de equipamentos e serviços.

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