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Brasil lidera os ataques maliciosos na América Latina

O Brasil gerou o maior volume de tráfego malicioso para os sistemas de internet da América Latina entre os meses de agosto a outubro de 2019, informa a F5, empresa de soluções de segurança.

Pesquisa realizada pela F5 , sob o nome de  “Regional Threat Perspectives, Fall 2019: Latin America”, realizada entre agosto e outubro de 2019 aponta que o Brasil lidera os ataques maliciosos contra a internet na América Latina.  Conforme a F5, ” os endereços IP atribuídos no Brasil lançaram o tráfego mais malicioso da região, mais do que os endereços IP atribuídos à Venezuela, em segundo lugar”.

Semelhante ao cenário de ameaças europeu, os ataques na América Latina também são originários, em sua maioria, na própria região.  Trinta por cento dos países da lista dos principais países  atacantes vieram da América Latina e, juntos, representaram 37% do tráfego malicioso. Os dois principais países que geram tráfego malicioso são Brasil e a Venezuela.

Mas o Brasil é ainda mais perigoso que a Venezuela, aponta o estudo, pois os ataques não ficam concentrados na região, mas visam sistemas de todo o mundo, enquanto os da Venezuela miram só a região.

Argentina

A Argentina também gera tráfego malicioso para a América Latina e também a Rússia. Um único endereço IP atribuído na Argentina lançou 120.000 ataques normalizados no período, representando cerca de um sexto do tráfego total atribuído aos endereços IP argentinos.

Os maiores agressores

A DigitalOcean, a organização AS que hospeda endereços IP nos EUA e na Holanda, lançou o maior tráfego de ataques para sistemas na América Latina. Seguida de perto pela RM Engineering, da Moldávia.

A ASN na terceira posição, Radiografica Costarricense, da Costa Rica, possui endereços IP direcionados exclusivamente à América Latina e lidera a lista dos principais endereços IP atacantes. Olhando para o cenário de ameaças da América Latina, 16 ASNs (em 50) visavam exclusivamente a América Latina.

Os cinco principais endereços IP de ataque de sistemas de segmentação na América Latina, de 1º de agosto de 2019 a 31 de outubro de 2019, foram atribuídos a endereços IP da América Latina ou na Moldávia, e estavam envolvidos no preenchimento de credenciais ou na varredura de várias portas, atividades que geralmente são atribuídos à procura de vulnerabilidades.

A lista das empresas brasileiras

Os principais responsáveis por tráfego malicioso, segundo a F5, no Brasil foram as seguintes empresas:

3M De Mage Informatica LTDA-ME – IP : 138.186.43.247

Kairo Correa Marques – ME- IP: 38.186.128.50

Goldnet Serviços de Internet Ltda IP: 179.189.93.6

RS Net Eirelli ME IP:138.186.51.10

Clic Rapido Eireli IP 138.186.165.143

Catalão Bandnet Serviços Multimídia LTDA – ME IP: 138.186.107.206

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